Acidentes com crianças
As crianças são particularmente propensas a acidentes. Isto se deve ao fato de normalmente não conseguirem prever o que pode acontecer. Desta forma, não associam o fato de atravessar uma rua ao risco de atropelamento, não ligam o fato de nadarem em uma piscina ao risco de afogamento e assim por diante.
A criança adquire esta "responsabilidade" por volta dos 7 anos. Antes disso, está sempre correndo riscos e cabe a nós, adultos, tentar evitá-los. Deve-se ter em mente que muitos acidentes – se não todos – são evitáveis.
Os tipos de acidentes variam muito de acordo com o local, a classe social, o tipo de moradia e, é claro, a idade. Vamos enumerar algumas das principais causas de acidentes automobilísticos, queimaduras, engasgamentos e envenenamento.
Quedas
Não deixe a criança sozinha em camas, trocadores, ou sofás;
Coloque barreiras nas escadas para impedir que as crianças brinquem nelas;
Não use andadores. Eles podem prejudicar a articulação da coxa, além de representar perigo, principalmente em escadas e declives;
Verifique se os brinquedos do playground são seguros;
Não permita que crianças brinquem em lajes e telhados;
Coloque grades protetoras em janelas, sacadas e varandas. Telas foram feitas para evitar a entrada de insetos e não são resistentes o suficiente para servir de proteção;
Não coloque móveis perto de janelas para evitar que as crianças os usem como escada.
Afogamentos
Coloque barreiras que impeçam a criança de entrar na piscina de casa sem ser vista;
A criança deve usar bóias ou flutuadores sempre. Nunca a deixe desassisada, mesmo que ela saiba nadar;
Não deixe a criança correr em volta da piscina ou mergulhar em locais perigosos;
Observe se na praia ou no clube existem salva-vidas;
Tenha cuidado especial com o mar por causa dos buracos e das correntezas.
Pipas
Nunca deixe a criança brincar com pipas onde existam fios elétricos; nem no alto de prédios ou de lajes, pois ela pode se distrair e cair;
O material cortante que certas crianças passam na linha da pipa pode ferir pessoas que estejam andando de bicicleta ou moto, pedestres, e inclusive quem manuseia a linha. Os cortes podem ser profundos.
Fogos de Artifício
Nunca deixe seu filho brincar com fogos de artifício, pois eles podem provocar queimaduras graves, amputações de membros e levar à cegueira.
Asfixia
Cuidado especial deve ser tomado com sacos plásticos. A criança pode querer brincar com eles e se asfixiar. Esse material deve ficar longe de seu alcance.
Correntinhas e Cordões
Muitas vezes utilizadas como enfeites, eles podem se enroscar no pescoço da criança e levar ao enforcamento ou estrangulamento. As chupetas também não devem ser atadas a cordões, pois o bebê pode se virar no berço e se enforcar.
Acidentes Automobilísticos
Ocupantes: a falta de cuidados dos adultos ao deixar as crianças soltas, correndo o risco de ser facilmente jogadas contra as partes duras dos carros, é uma das principais causas deste tipo de acidente. Existem assentos adequados para cada faixa etária. Outra atitude que deve ser banida é a de levar crianças no banco da frente dos veículos;
Pedestres: crianças desacompanhadas, ou a desatenção do responsável por ela, são as principais causas de atropelamentos. A criança pode achar que está sendo vista pelo motorista, uma vez que vê o carro. Além disso, se ela observar algo interessante do outro lado da rua tentará atravessá-la.
Queimaduras
A causa mais comum de queimaduras não são acidentes com fogo, mas o derramamento de líquidos quentes:
Mantenha os alimentos e bebidas quentes longe da borda dos balcões, mesas e pias. Deve-se evitar o uso de toalha de mesa se nela houver alimentos ou bebidas quentes, pois a criança pode puxá-la e se queimar;
Se você estiver segurando algum alimento quente, não pegue seu filho no colo;
Quando estiver cozinhando, mantenha seu filho afastado da cozinha;
Oriente seu filho – e se tiver empregadas ou babás, também – para o risco das queimaduras;
Não é só na cozinha, porém, que há riscos de queimaduras:
Mantenha seu ferro de passar desligado;
Não deixe a criança regular a temperatura da água e não a deixe entrar no banho sem antes testar a temperatura;
Mantenha tomadas tampadas e fios de extensão fora das tomadas quando estão fora de uso. A criança pode tentar enfiar os dedos ou objetos dentro do buraco da tomada, ou colocar plugs de fios de conexão na boca.
Engasgamentos
Bebês e crianças tendem a pôr tudo na boca. Por isso, peças e objetos pequenos devem permanecer longe de seu alcance. Os objetos mais comumente implicados em engasgamentos são moedas, pregos, agulhas, lápis, brinquedos com peças pequenas, pedaços de balões de gás estourados, jóias, bijuterias, pilhas e baterias.
Envenenamento
Medicamentos, produtos de limpeza e higiene, além de plantas ornamentais são as causas mais comuns de envenenamento em crianças. Este tipo de acidente é imprevisível, pois bastam alguns segundos para a criança ingerir grande quantidade desses produtos.
Evitar este tipo de acidente é obrigação dos responsáveis pela criança e dos fabricantes. Aos pais cabe afastar a criança dos riscos, deixando esses materiais longe do seu alcance. Ao colocar uma planta ornamental em casa, certifique-se de que ela não é tóxica. Aos fabricantes cabe alertar sobre o perigo de seus produtos e desenvolver embalagens que dificultem a sua ingestão pelas crianças.
Aids
O que é?
É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
Qual o agente envolvido?
A infecção se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.
Quais os sintomas?
Os primeiros fenômenos observáveis são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento.
Fase sintomática inicial: candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
Como se transmite?
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Como tratar?
A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.
O Brasil distribui 15 medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os anti-retrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.
Como se prevenir?
Para evitar a transmissão da Aids, recomenda-se uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste prévio no sangue a ser transfundido e uso e luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados. As gestantes devem fazer o teste de aids e começar o pré-natal o mais cedo possível.
Alzheimer
Descoberta há 101 anos pelo neurologista alemão Alois Alzheimer, a doença de Alzheimer continua sendo um mistério a ser desvendado pela medicina, que ainda não conseguiu detectar todas as suas causas. A doença não tem um marcador biológico definido.
Alguns trabalhos afirmam que ela é causada pela proteína tau, encontrada dentro dos neurônios. Ela ocasiona a formação de estruturas chamadas novelos neurofibrilares que estão ligadas à morte das células cerebrais (neurônios). Outros estudos afirmam que as causas do transtorno seriam genéticas e desencadeadas pelos cromossomos 1, 3, 12, 14, 19 e 21, entre outros.
Acredita-se que o Alzheimer pode ser desencadeado por uma substância chamada amilóide, que forma placas senis em grande quantidade dentro e fora dos neurônios. Isto costuma ser o sinal utilizado pelos especialistas para confirmar o diagnóstico da doença. Existem também alguns fatores que podem influenciar o aparecimento da doença (chamados de fatores de risco), como a reação da pessoa diante de perdas, estresse, falta de exercícios físicos e tipo de alimentação.
Diante desses riscos é importante que o idoso consulte um médico regularmente e, que os parentes fiquem alerta a mudanças de comportamento, como agressividade, distúrbio do sono e perda de memória. O esquecimento vai além de coisas cotidianas, como esquecer a chave de casa ou o guarda-chuva em um lugar. A pessoa passa a não conseguir guardar recados, a desconhecer pessoas distantes e, com o tempo, até as que são próximas. Ela também perde a capacidade de executar hábitos motores que anteriormente sabia como fazer, como mastigar, por exemplo. Daí a necessidade de identificar logo a doença e propor práticas de estimulação.
Uma boa forma de estimular a memória do paciente é com a realização de atividades lúdicas, que tragam lembranças positivas por meio de imagens, cheiros e, principalmente por músicas, recomenda Wilma Câmara. No entanto, alerta a geriatra, é necessário que esta estimulação seja feita da forma correta por cuidadores e parentes. Eles não devem colocar a pessoa em situações de perigo ou de fazer uma escolha, porque ela não saberá diferenciar as opções. Também não devem obrigá-la a comer em horários determinados, se não tiver vontade. Neste caso, é melhor esperar algum tempo e oferecer a comida novamente.
Por outro lado, devem ser adotadas atitudes como falar sempre de frente e devagar com a pessoa que tem Alzheimer, evitar brigas e gritarias e mostrar afetividade, principalmente pelo toque. Também é importante não ridicularizar os erros e ter paciência para lidar com questões como a negação da casa onde mora. Quando isto acontecer, o ideal é levar a pessoa para dar uma volta, de forma que ela se distraia um pouco e, conseqüentemente, esqueça aquela aflição.
Sintomas
·Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais;
·Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
·Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
·Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.
Diagnóstico
Não há um teste diagnóstico definitivo para a doença de Alzheimer. A doença só pode ser realmente diagnosticada na autopsia. Médicos baseiam o diagnóstico no levantamento minucioso do histórico pessoal e familiar, em testes psicológicos e por exclusão de outros tipos de doenças mentais. Mesmo assim, estima-se que o diagnóstico possa estar equivocado em 10% dos casos.
Tratamento
Até o momento, a doença permanece sem cura. O objetivo do tratamento é minorar os sintomas. Atualmente, estão sendo desenvolvidos medicamentos que, embora em fase experimental, sugerem a possibilidade de controlar a doença.
Recomendações
Cuidar de doentes de Alzheimer é desgastante. Procurar ajuda com familiares e/ou profissionais pode ser uma medida absolutamente necessária.
Algumas medidas podem facilitar a vida dos doentes e de quem cuida deles:
·Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro adereço qualquer com dados de identificação (nome, endereço, telefone, etc.) e as palavras “Memória Prejudicada”, porque um dos primeiros sintomas é o paciente perder a noção do lugar onde se encontra;
·Estabelecer uma rotina diária e ajudar o doente a cumpri-la. Espalhar lembretes pela casa (apague a luz, feche a torneira, desligue a TV, etc.) pode ajudá-lo bastante;
·Simplificar a rotina do dia-a-dia de tal maneira que o paciente possa continuar envolvido com ela;
·Encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por sua própria conta. Quando não consegue mais tomar banho sozinha, por exemplo, pode ainda atender a orientações simples como: “Tire os sapatos. Tire a camisa, as calças. Agora entre no chuveiro”;
·Limitar suas opções de escolha. Em vez de oferecer vários sabores de sorvete, ofereça apenas dois tipos;
·Certificar-se de que o doente está recebendo uma dieta balanceada e praticando atividades físicas de acordo com suas possibilidades;
·Eliminar o álcool e o cigarro, pois agravam o desgaste mental;
·Estimular o convívio familiar e social do doente;
·Reorganizar a casa afastando objetos e situações que possam representar perigo. Tenha o mesmo cuidado com o paciente de que você tem com crianças;
·Conscientizar-se da evolução progressiva da doença. Habilidades perdidas jamais serão recuperadas;
·Providenciar ajuda profissional e/ou familiar e/ou de amigos, quando o trabalho com o paciente estiver sobrecarregando quem cuida dele.
Para saber mais sobre a doença de Alzheimer e como buscar ajuda, acesse o site da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: http://www.sbgg.org.br/publico/index.asp
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Arritmia:distúrbio do ritmo cardíaco
Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem conseqüências. Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais grave.O ritmo das batidas de um coração normal descansado é de 60 a 100 por minuto. Os átrios (as duas câmaras menores do coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com os ventrículos (as duas câmaras maiores). Esse mecanismo ocasiona a “batida dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá… Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente.
Não entanto, às vezes as arritmias se instalam por um período maior de tempo. O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia).
Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes ( legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente as arritmias desaparecem assim que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.
Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de vida, é a chamada “fibrilação” que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.
Recomendações
Advertência
Palpitações acompanhadas de compressão ou aperto no peito ou de perda de consciência são graves. Procure socorro imediatamente.
Atividade física
Antes de fazer qualquer exercício físico, é importante fazer uma avaliação física completa. Boa parte das academias de ginástica dispõem de profissionais especializados em medicina esportiva, mas se você pretende fazer exercícios físicos sozinho, converse com seu médico.
Na avaliação física, além de perguntas sobre o seu histórico de saúde, é pedido um teste de resistência feito na esteira - acompanhado de equipamentos que medirão a sua capacidade respiratória e cardíaca. O teste de resistência consiste em correr por alguns minutos em uma esteira com o acompanhamento de um equipamento que mede o número de batidas do coração. No teste de força, o avaliado usa alguns exercícios com pesos, levantando-os ao máximo suportado pelo seu corpo.
Depois dos 35 anos, o ideal é fazer um check-up completo antes de começar a fazer atividade física. É importante saber se você tem algum problema cardiovascular ou nas articulações, para evitar que os exercícios, ao invés de benefícios, só piorem seu estado de saúde.
Aproveitar todas as vantagens que a atividade física traz para a nossa saúde depende da progressividade. Comece devagar e, aos poucos, aumente o ritmo. Você deve obedecer seus limites. Faça alongamentos e aquecimento antes de começar e ao final, repita a sessão de alongamento. Se começar a sentir dores, procure ajuda médica.
Cálculo Renal
São formações endurecidas, popularmente conhecidas por "pedras". Quando se originam nos rins são chamadas de cálculos renais, se começam na bexiga: cálculos vesicais.
Quando os cálculos são pequenos podem ser assintomáticos. Mas, a movimentação deles no trato urinário geralmente provoca dor e desconforto. Os cálculos que obstruem o ureter, a pelve renal ou qualquer um dos seus tubos de drenagem podem causar dor lombar ou uma dor tipo cólica intensa (cólica renal ou nefrética). Se os cálculos estiverem na bexiga, podem causar dor na região abdominal inferior. Também são sintomas da doença náusea, vômito, distensão abdominal, calafrios, febre, sangue na urina, além do desejo freqüente de urinar, principalmente durante a passagem de um cálculo pelo ureter.
Os cálculos podem prejudicar o funcionamento do sistema urinário de várias maneiras. Entre os problemas estão a infecção do trato urinário, que pode ser causada pela obstrução do fluxo urinário e conseqüentemente de bactérias da urina no organismo, outra complicação é a urina refluir para o rim, devido um bloqueio prolongado de um cálculo. Essa pressão pode dilatá-lo (hidronefrose) e até causar uma lesão renal.
Há diferentes tratamentos dependendo do grau de produção de cálculo renal ou do tamanho das "pedras". Se os cálculos forem bem pequenos e não provocarem dor ou desconforto, não é necessária nenhuma intervenção, somente aguarda-se que sejam eliminados naturalmente. Mas, se houver uma produção contínua desses cálculos, recomenda-se que eles sejam encaminhados para exames com o intuito de averiguar sua composição e origem e permitir então tratamentos mais específicos, incluindo uma dieta alimentar apropriada.
Quando os cálculos estão obstruindo a passagem da urina ou provocando muitas cólicas renais, podem ser necessários procedimentos cirúrgicos para sua remoção, como a ureteroscopia por via endocóspica, que permite retirar os cálculos localizados no ureter, ou a cirurgia percutânea. A litotripsia extracorpórea também pode ser indicada. Essa técnica bombardeia as pedras por ondas de choque para fragmentar os cálculos e tornar mais fácil a eliminação pela urina.
Durante as crises de cólica renal, devem ser administrados analgésicos e antiinflamatórios potentes para aliviar a dor, que pode ser extremamente forte.
Descobrir a causa dos cálculos e fazer o tratamento adequado previne a formação de novas pedras. O consumo de muita água, de dois a três litros ao dia, também ajuda a evitar o cálculo renal.
Câncer de mama
Realidade e Prevenção
O melhor tratamento é o seu diagnóstico precoce. Apesar de toda a informação, essa doença vem aumentando em todo o mundo, principalmente entre as mulheres com mais de 35 anos.
Fatores de Risco
A mamografia só é aconselhada para mulheres jovens quando apresentem sintomas ou tenham casos de câncer na família.
Mulheres que têm alimentação rica em gordura, que fumam e tiveram filhos mais tarde, devem redobrar os cuidados e realizar a mamografia com mais frequência.
Dos 20 aos 35 anos, é recomendável a realização de exame clínico pelo seu médico, e mamografia, caso haja necessidade. A partir dos 40 anos, a mamografia deve ser exame de rotina, uma vez por ano.
Fique atenta a qualquer alteração nos seios: aparecimento de nódulos ou caroços, secreção no bico do seio, sensibilidade e dor excessiva são sinais de alerta e você deve procurar imediatamente seu médico.
Auto-Exame
- Diante do espelho, com os braços levantados, observe por alteração no tamanho, forma e contorno dos seios; se existe alguma rugosidade, covinhas ou mudanças na textura da pele.
- Aperte suavemente os mamilos e verifique se há secreção (uma ou duas gotinhas de fluído claro ou esbranquiçado é normal).
- Durante o banho, com os seios ensaboados (para os dedos deslizarem melhor) e o braço levantado, procure sentir se há caroços ou nódulos. Repita o auto-exame no outro seio. Após o banho, repita a operação deitada, com o travesseiro sob o ombro do seio a ser examinado.
- O melhor período para o auto-exame é entre o sétimo e décimo dia após o início do ciclo menstrual, quando os seios estão menos sensíveis.
- Realize este procedimento mensalmente, principalmente se você se encontra na menopausa.
A constipação intestinal ou prisão de ventre é uma doença provocada principalmente pelo consumo insuficiente de fibras, porém, outros aspectos também são importantes para manter um bom funcionamento intestinal, evitando essa e outras doenças de origem gastrointestinal.
O bom funcionamento intestinal depende de três elementos inseparáveis. São eles: a ingestão de água, o consumo de fibras e a prática de atividade física. A regularidade da atividade intestinal só é adequada quando estes três fatores são atendidos. As fibras auxiliam na formação do bolo fecal e, em parceria com a quantidade de água ingerida e a atividade física, são responsáveis por estimular a atividade muscular intestinal.
A forte tendência de consumo de alimentos industrializados pode agravar ou prejudicar o consumo diário de fibras. Os alimentos industrializados são, em sua grande maioria, processados. O processamento acaba retirando alguns nutrientes do alimento, sendo as fibras, um deles. Observe a rotulagem nutricional que especifica a quantidade de fibras disponível nos alimentos selecionados para o seu consumo.
As frutas, os legumes e as verduras (por exemplo, mamão, tamarindo, laranja, ameixa, manga, folhas em geral) são alimentos in natura e ótimas fontes de fibras e micronutrientes, além de ter baixa densidade energética. Os cereais integrais como arroz integral, pão integral, centeio, aveia, sementes de linhaça, farelo de aveia e trigo, dentre outros, também são ótimas alternativas para aumentar a quantidade de fibras ingeridas.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Câncer de próstata
Muitos homens sentem dores para urinar, apresentam jato urinário fraco e, até, sangramento, mas não procuram o médico para saber o que está acontecendo.Preferem ignorar esses sinais, que podem indicar a presença de doenças como o câncer de próstata.
Uma das recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é que, ao perceber os sintomas, o paciente procure de imediato um médico.O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção. Porém, ainda existe muito preconceito a respeito do exame de toque retal e essa é a maior preocupação dos especialistas do setor.
O câncer de próstata é o mais freqüente entre os homens e a segunda maior causa de morte por câncer no Brasil, com cerca de 9 mil óbitos por ano. Estima-se que mais de 400 mil homens com mais de 45 anos sejam portadores da doença, sem saber da sua existência.
Anualmente, são diagnosticados 40 mil novos casos. As campanhas promovidas pela SBU servem partasensibilizar e orientar a população masculina sobre os exames preventivos.
O toque retal e o exame de sangue conhecido como PSA (antígeno prostático específico) são as principais formas de detectar a doença. Os exames podem ser feitos gratuitamente nos hospitais credenciados à rede do Sistema Único de Saúde.
Os especialistas afirmam que, apesar de sua alta incidência, o câncer da próstata possui bom prognóstico de cura pela cirurgia convencional e, especialmente, pelas avançadas técnicas de tratamento que a cada dia ganham mais importância no combate à doença.
Para isso, é muito importante todo homem saber que precisa realizar a detecção precoce do tumor.
Abandone o machismo e viva muito mais, procure seu médico e faça um consulta. Quanto mais cedo detectar alguma alteração, melhor será o resultado do tratamento que será feito.
Ser “macho” não vai livrar nenhum homem da possibilidade de ter câncer de próstata, e deixar para depois, no próximo mês, ano que vem poderá ser tarde demais, e as conseqüências são trágicas.
O QUE É A PRÓSTATA: A próstata é uma pequena glândula só encontrada no homem. Com o tamanho de uma castanha, está localizada logo abaixo da bexiga, na parte inicial da uretra.
Sua função principal é colaborar com a reprodução humana porque produz substâncias que sairão juntamente com o esperma e permitirão aos espermatozóides sobreviverem e atingirem o óvulo feminino.
O CÂNCER :As causas do câncer de próstata ainda são desconhecidas. Suas razões têm a ver com a idade (quanto mais velho, maior a probabilidade), hormônio (testosterona), histórico familiar, raça (maior incidência no homem negro) e os hábitos alimentares .
SILENCIOSO :O câncer de próstata não causa qualquer sintoma em seu início, justamente na fase em que pode ser curado. Quando já está em estado avançado pode interromper o canal da uretra, fazendo o homem sentir dores ao urinar ou ejacular. Por isso é necessário o exame periódico a partir de 45 anos. A presença de sangue no sêmen ou na urina e dor na parte inferior das costas, quadris e coxas, são outros sintomas da doença.
Exames preventivos
Toque retal - Os homens, a partir dos 40 anos, deve realizar o exame de toque retal pelo menos uma vez por ano. Neste exame, o médico pesquisa o tamanho, consistência, pontos endurecidos dolorosos e mobilidade. O reto é a única via natural de acesso para tocar na próstata. Este toque serve para se fazer o diagnóstico precoce do tumor e se encontrado após tratamento cirúrgico, leva à cura em grande número de casos.
PSA - Significa antígeno prostático específico, um exame realizado no sangue do paciente. Trata-se de um antígeno específico da próstata, podendo estar normal ou aumentado tanto no adenoma benigno da próstata quanto no câncer da próstata, sendo que neste último, na maioria das vezes, está aumentado. O PSA não substitui o Toque Retal, pois pode acontecer variações e existem fatores interferentes que podem mascarar o resultado. A realização do Toque Retal em conjunto com o PSA é a melhor estratégia. Pode ser feito ainda a ultra-sonografia e outros mais sofisticados se o médico achar necessário.
DIAGNÓSTICO: A identificação da doença se dá principalmente pelo exame de toque retal conjugado à biópsia. A dosagem sangüínea do PSA (Antígeno Prostático Específico) também pode acusar o câncer, no entanto, em 20% dos casos o PSA não aponta a doença.
TRATAMENTO:Depende de vários fatores, como estágio da doença, idade do paciente, concomitância com outras doenças ou condição clínica do paciente. São quatro as modalidades de tratamento que podem ser utilizadas de formas isoladas ou combinadas em diferentes estágios da doença: observação, cirurgia, radioterapia e braquiterapia.
CONSEQUÊNCIAS :As doenças da próstata são freqüentes ao longo da vida do homem. Se não forem diagnosticadas a tempo, podem trazer seqüelas, como infertilidade, impotência sexual, infecção generalizada, problemas urinários e até mesmo ocasionar a morte.
Catapora
Catapora ou varicela é uma infecção viral contagiosa caracterizada por erupções na pele e muito comum na infância. A doença é benigna e auto-limitada, ou seja, após um período ela desaparece sem necessidade de tratamento específico. Mesmo assim, é importante procurar um médico para fazer o diagnóstico correto.O vírus Varicela zoster é o responsável pela infecção.
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Um indivíduo doente pode transmitir a varicela através do ar ou pelo contato direto com as lesões na pele. O período de contaminação começa dois dias antes das manchas na pele aparecerem a vai até o surgimento da última lesão na pele. Por isso, o ideal é que as crianças com catapora só retornem ao colégio uma semana depois das feridas cicatrizarem.
Principais sinais e sintomas -
Após um período de incubação de cerca de 15 dias, surgem as erupções na pele. Primeiro, na forma de bolinhas vermelhas elevadas que rapidamente evoluem para bolhas com conteúdo líquido. As bolhas provocam coceira pelo corpo e quando são rompidas causam uma ferida. A criança pode também manifestar febre e mal-estar.
Deve-se evitar a automedicação. Uma das complicações da catapora, a chamada Síndrome de Reye (insuficiência hepática e coma), pode ser provocada pelo uso de ácido acetil-salicílico (AAS), presente em alguns medicamentos, quando a enfermidade já está instalada.
Cuidados de higiene são necessários, principalmente com as unhas, para que as feridas não sejam porta de entrada para outros microorganismos.
As complicações são mais comuns em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, adultos ou crianças menores de 1 ano de idade. São elas: encefalite (infecção do cérebro), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) com um possível sopro cardíaco, inflamações nas articulações e no fígado e ainda pneumonia causada pelo vírus.
Se a mulher contrair varicela quando estiver grávida, pode ocorrer a síndrome da varicela congênita. Nesse caso, é possível que a criança apresente baixo peso, cicatrizes cutâneas, alterações oculares, diminuição do tamanho dos membros (hipoplasia de membros), diminuição do córtex cerebral (atrofia cortical) e retardo mental. Um problema que ocorre em menos de 2% das crianças cuja mãe apresentou varicela na gestação.
O tratamento é sintomático, ou seja, para amenizar os sintomas. Recomenda-se que a criança infectada fique em casa para não transmitir a doença e use medicações para alívio da febre, do mal-estar e da coceira, sob orientação médica.
Para evitar a catapora, a forma mais eficaz é a vacina, que pode ser aplicada a partir do primeiro ano de vida. Adultos que não tiveram catapora na infância também devem tomá-la para evitar as complicações da enfermidade, mas gestantes não podem ser vacinadas.
A vacina contra a catapora é oferecida apenas em clínicas particulares
Catarata
Causas e Fatores de Risco -
Tipos de catarata:
- Senil: é o tipo de catarata mais comum. Ocorre em pessoas idosas, geralmente após os 60 anos.
- Congênita: a criança geralmente já nasce com catarata. Ocorre por doenças da mãe (como a rubéola e a toxoplasmose) durante a gravidez. Freqüentemente é acompanhada de outras alterações.
- Traumática: ocorre após acidentes com o olho. Geralmente é unilateral. O trauma, mesmo sem perfuração do olho, pode provocar a opacificação do cristalino.
- Do Diabético: Inicia-se geralmente em idade mais precoce e com perda visual mais rápida que na senil.
- Secundária a medicamentos: principalmente os corticóides, quando usados por longos períodos.
Principais sinais e sintomas -
Os principais sintomas da catarata são visão nublada, sensibilidade à luz e necessidade de maior iluminação para ler, além de a visão noturna tornar-se mais fraca e as cores amareladas. O grau de deterioração da visão vai depender da localização e da densidade da catarata. Uma catarata na parte posterior do cristalino interfere na visão quando a luz é muito intensa. Já quando ela está localizada na parte central do cristalino, pode melhorar a visão no início, porque faz com que a luz seja enfocada novamente, melhorando a visão dos objetos próximos ao olho.
Tratamento -
O tratamento para catarata consiste numa cirurgia para retirada do cristalino opaco e a colocação de uma lente intra-ocular, de plástico ou de silicone, que devolve a visão normal ao paciente. Detectada a catarata, o paciente geralmente pode determinar quando a cirurgia deve ser realizada. Quando se sente inseguro, desconfortável ou incapaz de realizar as tarefas cotidianas, provavelmente é o momento para a realização da cirurgia. A recuperação é rápida e o paciente pode retomar suas atividades normais em apenas uma semana. A cirurgia pode ser feita em pacientes de qualquer faixa etária e, na maioria dos casos, não exige anestesia geral ou hospitalização.
O médico é a pessoa mais indicada para identificar qual tratamento deve ser aplicado. Quando o paciente não opta pela cirurgia de implante do cristalino, torna-se necessário o uso de lentes de contato. Quando não é possível, pode ser tentado o uso de óculos.
Ceia farta, mas sem excessos
Os convites são tantos que é difícil planejar a agenda com muita antecedência. São confraternizações de amigos, happy hours, amigo secreto, festas nas empresas, festas em família, ceia e almoço de natal, reveillon.
Ufa! A rotina de comer e beber é quase que uma regra em dezembro. Tudo é motivo de festa e comemoração, porém, se as pessoas exagerarem nas doses ou no consumo de alimentos calóricos, as festividades de dezembro tornam-se ainda mais "engordativas", atentando contra a boa forma e a saúde.
Também não precisa ficar se lamentando nem recusar nenhum convite, principalmente das pessoas que fazem parte do seu convívio. De acordo com a nutricionista Ângela Pereira Vieira, dá para participar de todas as festas, curtir a companhia das pessoas queridas, da família e, até, fazer novas amizades e "engatar" romances, sem prejudicar a saúde. Com um pouco de planejamento e consciência nutricional é possível participar de todos os eventos e manter-se longe do sobrepeso.
As ceias de Natal e Ano Novo envolvem muitas tradições familiares e são consideradas o ponto alto das festas para a maioria do mundo cristão.
É hora de receber família e amigos, contabilizar as realizações e planejar novas metas. É hora de preparar a mesa com todo o cuidado que a data merece.
Por isso, o preparo das receitas merece uma atenção especial, principalmente para que a refeição seja saborosa, nutritiva e que não cause danos à saúde. As pessoas devem ter em mente que elas não vão passar o período de festas somente comendo.
"Pode-se saborear uma ceia de maneira saudável, escolhendo os pratos de que mais se gosta, até mesmo aumentando um pouco a quantidade de cada um deles", ensina a nutricionista Gabrielle Macedo.
Ceia tropical
A ceia brasileira incorporou várias receitas locais, aliadas aos diferentes povos que ajudaram na sua formação. O brasileiro transformou sua ceia em algo mais tropical, devido à enorme variedade de frutas e vegetais encontradas no País tornando os pratos mais leves e desintoxicantes.
"Podemos criar drinks e coquetéis utilizando as nossas riquezas naturais, sem bebidas alcoólicas extremamente calóricas como uísque e rum", reconhece a nutricionista.
Consumir nozes, avelãs e castanha de caju, em quantidades moderadas, também é uma boa pedida. "Os alimentos encontrados nas ceias de Natal e Ano Novo possuem todos os nutrientes e princípios essenciais para uma boa alimentação", comenta a nutricionista.
Assim, podemos ingerir proteínas (chester, peru, lombinho), além de alimentos reguladores, como frutas, verduras e leguminosas, tal como a lentilha, que geralmente enfeitam os pratos.
"As gorduras das nozes, castanhas e avelãs, assim como a própria gordura da carne e os carboidratos presentes principalmente no arroz, massas e nos açúcares das frutas e sobremesas, também são importantes", aconselha Gabrielle.
Alimentação planejada
Lembrando que neste período do ano, muitas pessoas estão preocupadas em manter a forma, a nutricionista dá uma dica para quem quer comer bem sem correr o risco de ganhar os indesejáveis quilinhos: lembre-se de saborear a comida, com tranqüilidade, pois a ceia de Natal é um momento de confraternização de familiares e amigos. Também não esqueça de aproveitar a semana entre as festas para se exercitar um pouco mais, começando por caminhadas.
Para aqueles que pensam em abusar dos alimentos calóricos na ceia de Natal e depois recorrer aos tratamentos de choque e "mágicos", o conselho é desistir da idéia.
Todos os estudos científicos comprovam que tratamentos de choque, privação do prazer de comer, dietas milagrosas, shakes e outras infinidades de opções de emagrecimento não resolvem. Ao contrário, podem levar ao efeito "sanfona", ainda mais prejudicial à saúde, ao controle do sobrepeso e a manutenção da saúde.
O segredo parece ser óbvio: alimentação equilibrada e balanceada, planejada ao perfil individual, de acordo com o sexo, altura, idade, atividade física, preferências alimentares e estilo de vida.
A nutricionista lembra que o tipo de alimentação deve ser sempre individualizado, atendendo as principais características do perfil de cada um.
Dicas para uma ceia saudável
Mudar alguns hábitos e substituir alguns alimentos por outros é uma tarefa que deve ser incentivada. Os alimentos tradicionais podem ser substituídos para que tenha opções saudáveis na ceia de Natal, sem deixar pra trás o sabor.
* Quem está controlando o peso precisa alimentar-se com moderação nos dias que antecedem a festa de fim de ano e, também, evitar os alimentos mais calóricos durante a ceia
* Para o organismo se reequilibrar mais rapidamente, uma boa opção é investir em saladas, frutas frescas, legumes, cereais integrais, carnes brancas e muita água.
* Faça cinco refeições durante o dia, se você ficar muito tempo sem comer acabará ingerindo uma quantidade grande de alimentos na ceia.
* Na ceia, primeiro sirva-se de saladas e vá escolhendo o que comer em seguida, não deixando para escolher na hora (a tendência é querer experimentar de tudo)
* Consuma saladas variadas, com ingredientes diversos, sempre com vegetais de folha, legumes ou frutas
* Uma boa dica é aproveitar as frutas tropicais, como a manga e o abacaxi, seja nas receitas ou na decoração
* Faça uma ceia de Natal à brasileira: muitas frutas da estação e saladas para acompanhar os pratos tradicionais
* Prefira as carnes magras, como peru e peixe assado.
* Se não puder evitar o consumo de carnes vermelhas, faça preparações assadas ou grelhadas
* Na sobremesa prefira doces à base de frutas: sorvetes, doces em compotas
* Existe um grande variedade de produtos na versão light, ideais para comer com a família na tradicional ceia
* A comida é um elemento agregador, então não cabe evitá-la ou sofrer passando vontade, no entanto, o importante é não transformar a ceia no motivo principal da comemoração.
Cólica menstrual
Cólica menstrual, ou dismenorréia, é uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandina, substância que faz o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação, quando o óvulo não foi fecundado.
Mais ou menos 50% das mulheres sentem cólicas menstruais em alguma fase da vida.
A dismenorréia pode ser primária ou secundária. Primária, quando a causa é o aumento na produção de prostaglandina pelo endométrio, e secundária, quando resultante de alterações patológicas no aparelho reprodutivo (endometriose, miomas, tumores pélvicos, fibromas, estenose cervical, etc.).
Sintomas
O principal sintoma é a dor em cólica no baixo ventre, de intensidade variável, que se irradia para as costas e membros inferiores, durante a menstruação. É uma dor aguda e intermitente, às vezes incapacitante, com curtos períodos de acalmia. Quando muito forte, pode estar associada a outros sintomas como náuseas, vômitos, dor de cabeça e nas mamas, inchaço.
Recomendações
• Evite levar vida sedentária. Exercícios aeróbicos moderados ajudam a aliviar a dismenorréia primária;
• Coloque uma bolsa de água quente sobre a região abdominal, quando estiver com cólica menstrual;
• Não ingira alimentos que retardam o trânsito abdominal ou provocam fermentação, especialmente no período pré-menstrual;
• Beba bastante água;
• Não se automedique. Procure assistência médica. É importante estabelecer um diagnóstico diferencial entre a dismenorréia primária e secundária para selecionar o melhor tratamento.
Tratamento
Mulheres com cólicas menstruais primárias, em geral, se beneficiam com a adoção de algumas medidas, como a prática de exercícios aeróbicos que ajudam a liberar endofirna, aplicação de calor local e dieta rica em fibras. Quando a dismenorréia é secundária, pode ser necessário recorrer ao tratamento cirúrgico.
Nos dois casos, há o recurso do uso de medicamentos antiinflamatórios não-esteróides para alívio da dor. Esse uso, porém, não deve ser indiscriminado: exige acompanhamento médico.
Como os hormônios contidos nos anticoncepcionais provocam atrofia do endométrio, local de produção da prostaglandina, a pílula está indicada nos casos de dismenorréia primária para mulheres com vida sexual ativa que não desejam engravidar.
Diagnóstico
É importante estabelecer o diagnóstico diferencial entre a dismenorréia primária e secundária para conduzir o tratamento adequado. Além do levantamento da história
clínica, exames de laboratório e de imagem ajudam nesse processo.
Conjuntivite
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.
Causas
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e o cloro de piscinas, por exemplo, e por vírus e bactérias. Neste último caso ela é contagiosa.
Sintomas
Os principais sintomas da conjuntivite são:
·Olhos vermelhos e lacrimejantes;
·Pálpebras inchadas;
·Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
·Secreção;
·Coceira.
Recomendações
Para prevenir o contágio tome as seguintes precauções:
·Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;
·Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos;
·Não coce os olhos;
·Aumente a freqüência com que troca as toalhas do banheiro ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
·Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
·Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.
Tratamento
Lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Acima de tudo, não se automedique. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um médico. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Constipação Intestinal
A constipação intestinal ou prisão de ventre é uma doença provocada principalmente pelo consumo insuficiente de fibras, porém, outros aspectos também são importantes para manter um bom funcionamento intestinal, evitando essa e outras doenças de origem gastrointestinal.
O bom funcionamento intestinal depende de três elementos inseparáveis. São eles: a ingestão de água, o consumo de fibras e a prática de atividade física. A regularidade da atividade intestinal só é adequada quando estes três fatores são atendidos. As fibras auxiliam na formação do bolo fecal e, em parceria com a quantidade de água ingerida e a atividade física, são responsáveis por estimular a atividade muscular intestinal.
A forte tendência de consumo de alimentos industrializados pode agravar ou prejudicar o consumo diário de fibras. Os alimentos industrializados são, em sua grande maioria, processados. O processamento acaba retirando alguns nutrientes do alimento, sendo as fibras, um deles. Observe a rotulagem nutricional que especifica a quantidade de fibras disponível nos alimentos selecionados para o seu consumo.
As frutas, os legumes e as verduras (por exemplo, mamão, tamarindo, laranja, ameixa, manga, folhas em geral) são alimentos in natura e ótimas fontes de fibras e micronutrientes, além de ter baixa densidade energética. Os cereais integrais como arroz integral, pão integral, centeio, aveia, sementes de linhaça, farelo de aveia e trigo, dentre outros, também são ótimas alternativas para aumentar a quantidade de fibras ingeridas.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Corrida: anote as dicas
Vestir um par de tênis e sair correndo pelo mundo. Este é o ideal de muita gente que deseja um pouco de liberdade, qualidade de vida e, é claro, um corpinho em boa forma. Antes de sair por aí livre, leve e solto, porém, alguns cuidados básicos são essenciais. Caso contrário, no caminho para o bem-estar, a beleza e a saúde, você pode enfrentar "obstáculos" como dores e lesões.
O primeiro passo para quem decide correr é buscar ajuda especializada. Hoje, há grupos de corrida espalhados pelo país que recebem a orientação e o incentivo de um treinador, geralmente um professor de educação física. "Por meio de planilhas, o profissional programa o treino e a evolução do desempenho, de acordo com o objetivo de cada aluno", explica Lucas Tessutti, professor e coordenador da equipe de atletismo do Labex-Unicamp (Laboratório de Bioquímica do Exercício da Universidade de Campinas).
Infelizmente, por outro lado, há muita gente que desiste de praticar corrida, porque não pode pagar por esse tipo de assessoria. Na capital paulista, esse serviço sai em torno de R$ 250 por mês. Mas ninguém deveria desistir apenas por essa razão. "Desde que se esteja em dia com o exame médico, principalmente cardiológico, não é necessário ter uma condução", garante Cris Carvalho, educadora física e atleta de endurance de alta performance.
De qualquer forma, com ou sem um treinador acompanhando seus passos, a sua respiração e os batimentos cardíacos, vale a pena anotar as dicas a seguir, antes de colocar - literalmente - os pés na estrada:
Crie novos desafios a cada treino
Para melhorar marcas e o condicionamento físico, você deve estimular sempre o organismo com novos desafios. "Não adianta repetir todo dia o mesmo treino. A cada semana, algo deve ser alterado: pode ser uma progressão na distância do percurso ou intensidade da corrida ou, ainda, um "jogo de velocidade", intercalando num mesmo treino o ritmo leve, moderado e forte", aconselha Lucas Tessuti, do Labex.
Prefira correr ao ar livre
"Nada como quebrar a barreira das quatro paredes", garante Cris Carvalho. Segundo a treinadora, ao ar livre, o corredor tem mais motivação. Mas a treinadora não descarta o uso de esteiras. "O aparelho pode ser um complemento para ocasiões como os dias chuvosos", orienta.
Nesse caso, o professor da Unicamp dá um conselho: "A esteira já faz pelo atleta um pouco da força, devido ao movimento de rolagem. Por isso, para que o treino seja equivalente em gasto calórico à corrida na pista, o ideal é programar uma inclinação de 1% no aparelho." Para Lucas Tessuti, o piso ideal da corrida é a terra batida ou grama, já que essas superfícies absorvem parte do impacto. O asfalto, segundo ele, deve ser evitado. E quanto a correr na areia da praia? "Se for uma areia compactada será igual a superfície de terra. Mas a fofa exige mais da musculatura e não deve ser indicada para quem está começando ou já tem alguma lesão no joelho e em outras articulações", explica a atleta Cris Carvalho. Outro terreno perigoso é a praia com inclinação, porque, nesse caso, podem ser provocados desgastes desproporcionais, como a concentração do esforço e do impacto em apenas uma das pernas.
Observe sempre o clima e a temperatura
A atenção deve ser redobrada nos dias frios, pois a musculatura tende a ficar mais contraída, e, conseqüentemente, são maiores as chances de lesões. Nas baixas temperaturas, a dica do ortopedista Ricardo Cury é caprichar no alongamento e aquecimento - antes e depois da corrida. Se o frio é perigoso, o alto verão também é. Prefira o início da manhã ou o final da tarde para praticar os exercícios ao ar livre. Essa cautela deve ser tomada para diminuir o desgaste.
Prepare seu corpo
Cuidado: se a sua musculatura estiver fraca, como resultado de anos de sedentarismo, é importante fortalecê-la, paralelamente aos treinos de corrida, com exercícios localizados ou musculação. "Ao correr, o impacto de cada passo é absorvido pelo corpo. Se a pessoa não tiver uma massa muscular fortalecida, todo esse desgaste irá para os ossos e articulações", alerta a treinadora Cris Carvalho.
Para potencializar ainda mais o desempenho, além da musculação, o médico Ricardo Cury aconselha o investimento na propriocepção - ou seja, um conjunto de exercícios capazes de melhorar a capacidade de reconhecimento espacial e para ser feito com acompanhamento profissional, de um fisioterapeuta, por exemplo.
E, para quem não está em sintonia com a balança - e, portanto, causam maior impacto na corrida por conta do sobrepeso -, o ortopedista recomenda atividades aeróbicas de baixo impacto, como a hidroginástica, para perder alguns quilinhos antes de começar a correr.
Na dúvida quanto às dores, procure um médico
A corrida é uma atividade de impacto que pode inflamar as articulações. Portanto, na dúvida quanto às dores e incômodos, o corredor deve procurar um médico. "Vale lembrar, porém, que na fase inicial são comuns dores musculares até 48 horas após o esforço físico", ressalta o ortopedista Cury. O especialista também defende a corrida e até o esforço que ela exige do corpo. "Pouco se fala que é justamente o impacto provocado por esse exercício que estimula a formação e o fortalecimento ósseo, diminuindo os riscos de doenças como a osteosporose", conta.
Alimente-se melhor e descanse
Para que todo o esforço na corrida não seja em vão, a dieta precisa acompanhar seu novo ritmo. Caso contrário, junto com as calorias, serão gastos nutrientes importantes para o organismo. "O cansaço constante pode ser um alerta de deficiência nutricional", afirma a atleta Cris Carvalho. Para combater o problema, uma visita ao nutricionista pode ser necessária.
Além de comer bem, outra questão a ser considerada está relacionada à qualidade do sono. "Todo exercício promove pequenas lesões nos músculos, o que vale para surtir efeitos é o que vem com a recuperação. Por isso, alimentação e sono são tão importantes. Caso contrário, no lugar de ganhar, o atleta pode perder", explica Lucas Tessuti.
A hidratação também deve ser adequada. Segundo o ortopedista Ricardo Cury, é preciso beber água antes do exercício. Levar a garrafinha à tira-colo pode ser uma boa idéia, mas nada de ingerir líquidos exageradamente durante o treino: correr com a barriga estufada não é indicado.
Escolha o tênis certo
A corrida é um esporte que requer pouco investimento: não é preciso montar equipes, nem procurar um local especializado para praticar. Bastam roupas confortáveis e um bom tênis. Portanto, atenção na escolha do calçado. Para o professor Lucas Tessuti, o solado deve ser o mais reto possível. "Tênis com o amortecedor em formato de bolhas, por exemplo, dificultam as passadas em terrenos irregulares, o que deixa o corredor mais propenso a lesões."
Se você sentir dor a cada corrida, mesmo usando um tênis com amortecedor de boa qualidade, é o momento de recorrer a recursos normalmente buscados por atletas profissionais. Por meio de uma avaliação biomecânica em laboratório e até em algumas lojas especializadas em tênis para corrida, é diagnosticado precisamente o seu tipo de pisada: normal, pronada (para dentro) ou supinada (para fora). Existem tênis específicos indicados para cada situação.
O ortopedista Ricardo Cury destaca mais um ponto essencial: o prazo de validade do calçado. "Para quem corre, por exemplo, três vezes na semana com uma intensidade moderada, o tênis dura de seis a, no máximo, nove meses", avisa.
Terra Saúde
Dentição
Como cuidar dos dentes do bebê?
Os bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.
Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. Entre esses cuidados estão a prevenção das cáries causadas pelo uso da mamadeira e a certeza de que seu filho está recebendo uma quantidade adequada de flúor.
O que são as cáries de mamadeira e como evitá-las?
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecidos.
O que é o flúor? Como saber se o bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começarem a aparecer. Ele fortalece o esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.
Cárie na Infância
Também conhecida como cáries de mamadeira, as cáries em bebês constituem um grave problema, que pode destruir os dentes de seu bebê - mas o problema pode ser evitado.
Qual a causa de cáries na infância?
• Deixar seu bebê dormir com uma mamadeira. Quando seu bebê está dormindo, os líquidos que têm açúcar permanecem em volta dos dentes e podem causar cáries. Até mesmo o leite materno e o de fórmulas contém açúcar.
• Amamentação prolongada na mãe ou permitir que seu bebê adormeça enquanto se alimenta.
• Permitir que sua criança fique o tempo todo com a mamadeira.
Coloque Sua Criança na Cama Sem uma Mamadeira. . .
Sua criança pode adormecer sem uma mamadeira! Siga cinco dicas para tentar:
• Deixe sua criança levar uma manta, ursinho, boneca, ou brinquedo favorito de "segurança" para cama.
• Cante ou toque uma música tranqüila baixinho.
• Segure ou balance sua criança.
• Faça uma massagem nas costas da sua criança para ajudá-la a relaxar.
• Leia ou conte uma história para a sua criança.
Quais são os efeitos de cáries na infância?
• Perda de dentes.
• Problemas de audição e de fala.
• Dentes permanentes tortos.
• Dor muito forte.
• Baixa auto-estima.
• Cáries.
Seis modos que você pode evitar cáries na infância!
• Habitue-se em colocar seu bebê na cama sem uma mamadeira.
• Nunca coloque seu bebê na cama com uma mamadeira contendo fórmula, leite, suco, água com açúcar ou refrigerante. Se seu bebê precisar tomar uma mamadeira para adormecer, encha-a com água.
• Não permita que sua criança fique o tempo todo com a mamadeira.
• Limpe a gengiva e os dentes da sua criança depois de qualquer alimentação com um pequeno pano úmido e macio ou um pedaço de gaze. Com crianças mais velhas, use uma escova dental com cerdas macias para escovar seus dentes.
• Comece a ensinar sua criança a usar um copo já com nove meses de idade. Troque a mamadeira do seu bebê por um copo de treinamento já na idade de 1 ano.
• Pergunte ao seu médico ou dentista para ter certeza que sua criança está recebendo a quantidade diária correta de flúor.
A saúde e o sorriso brilhante dos dentes do seu filho dependem de você!
Dermatoses no verão
Com o clima mais quente, as pessoas começam a sair mais de casa, freqüentando parques, praias e piscinas. É justamente nessa época que as doenças da pele se tornam bastante comuns. "As dermatoses são distúrbios corriqueiros nessa época do ano, pois as pessoas expõem muitas áreas desprotegidas do seu corpo ao meio ambiente", constata a dermatologista Kátia Sheylla Malta Purim. Assim, nas atividades praticadas ao ar livre, as pessoas ficam sujeitas à ação da luz solar, picadas de insetos, contato com vegetais, calor, frio, vento, chuva e outros poluentes. Essas infecções, embora sejam tratáveis, podem causar marcas na pele, que podem ser evitadas com cuidados simples. Um dos exemplos de dermatose é a micose dos pés, que pode ser adquirida por pessoas que caminham descalças, tanto na beira da piscina quanto na areia molhada da praia. Também chamada de tínea, a micose atinge várias regiões do corpo. As mais comuns são denominadas como superficiais, pois se localizam na superfície da epiderme. Por isso, os médicos alertam que se deve evitar andar descalço, sentar-se diretamente na areia ou em locais freqüentados por cães e gatos. O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, muitas delas, podem desenvolver a doença. Essas micoses são favorecidas pelo calor, aumento do suor e pelo uso de roupas sintéticas e úmidas. O conselho dos especialistas é para que as pessoas usem roupas de algodão frescas e folgadas, evitem ficar com roupas de banho molhadas por muito tempo e enxuguem bem o corpo, principalmente as áreas de dobras e os pés após o banho. Segundo Kátia Purim, a doença deve ser combatida pelo uso de medicamentos antifúngicos administrados por via oral ou pomadas aplicadas no local afetado. Baixa resistência Os praticantes de esporte encontram no verão uma maior motivação para se exercitar. Só que nos esportes de contato, ou coletivos, se ampliam as possibilidades das doenças infecto-contagiosas virais, principalmente o herpes simples e as verrugas. Sua transmissão ocorre por contato direto com a pele ou por meio de objetos contaminados. A dermatologista explica que fatores predisponentes, como estresse, traumas, período menstrual ou baixa resistência de defesa orgânica favorecem a sua incidência. Há ainda um número considerável de dermatoses relacionadas ao sol e ao calor, tais como herpes simples, rosácea e vitiligo, cujos portadores devem receber orientação específica. O próprio calor induz doenças causadas pelo excesso de transpiração. Entre esses problemas estão a miliária (muito comum em crianças e mais conhecida como brotoeja) e a disidrose (que afeta geralmente mãos e pés). O calor também pode atuar como facilitador para o surgimento de doenças infecto-contagiosas. Entre elas, as causadas por bactérias, como o impetigo, a furunculose e a erisipela, entre outras. Nesses quesitos, o dermatologista pode atuar como um consultor, orientando os cuidados à saúde e integridade da pele, e instituindo o tratamento adequado. O portador de lesões cutâneas deve ser conscientizado dos riscos nas atividades inerentes ao verão.Derrame cerebral
O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) acidente vascular isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) acidente vascular hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sangüíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Sintomas
a)acidente vascular isquêmico
·perda repentina da força muscular e/ou da visão
·dificuldade de comunicação oral
·tonturas
·formigamento num dos lados do corpo
·alterações da memória
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b)acidente vascular hemorrágico
·dor de cabeça
·edema cerebral
·aumento da pressão intracraniana
·náuseas e vômitos
·déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
·hipertensão arterial
·colesterol elevado
·fumo
·diabetes
·histórico familiar
·ingestão de álcool
·vida sedentária
·excesso de peso
·estresse
Tratamento
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos no caso de acidentes isquêmicos. A cirurgia pode estar indicada para a retirada de coágulos nos acidentes hemorrágicos ou para a retirada de embolos obstrutivos (endarterectomia) nos acidentes isquêmicos. Existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.
Recomendações
·Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
·Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
·Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
·Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
·Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
·Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
·Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.
Desidratação
Adultos e idosos também podem sofrer com a desidratação, doença causada pela perda excessiva de água e sais minerais. A prevenção é bastante simples e o tratamento, rápido. Mas, se os cuidados adequados não forem tomados, pode levar à morte. Geralmente, ocorre com maior freqüência nos meses mais quentes do ano devido ao aumento da incidência de doenças gastrintestinais, principalmente no verão, período em que os alimentos estão mais sujeitos à contaminação por bactérias.
Quando o organismo não consegue repor a quantidade de água e sais minerais eliminada pelo corpo através das fezes, urina e suor, a desidratação se instala. Por dia, nosso corpo elimina cerca de 2,5 litros de água.
A melhor solução para tratar a desidratação é o soro caseiro, juntamente com uma alimentação adequada. Para preparar o soro, dilua uma pitada de sal e três de açúcar em um copo de água filtrada ou fervida. Misture bem e dê à vontade para o paciente, a cada 15 ou 20 minutos. Em postos de saúde, você pode encontrar a colher-medida padrão para preparar o soro caseiro. Se os sintomas não desaparecerem, a conduta correta é procurar ajuda médica.
Os sintomas mais comuns são sede, irritabilidade e sono, pele ressecada, olhos fundos e boca seca e os bebês podem apresentar um afundamento na moleira.
Como evitar: Siga algumas atitudes simples, que podem ser facilmente incorporadas ao nosso dia-a-dia.
- Guarde os alimentos perecíveis na geladeira
- Ofereça água para as crianças e idosos várias vezes ao dia, principalmente no verão
- Beba de 6 a 8 copos de água por dia
- Use roupas claras, leves e soltas
- Mantenha sua casa arejada
- Lave bem as mãos antes de ir para a cozinha e tenha o mesmo cuidado com as frutas e verduras
Diabetes
A Diabetes Mellitus, mais conhecida apenas como diabete, é uma deficiência no metabolismo normal do açúcar, conseqüência da produção insuficiente de insulina. Caso não seja tratada, a doença pode trazer complicações graves e até fatais, como cegueira, derrame cerebral, impotência e problemas renais.
Em muitos casos, o tratamento é baseado apenas na modificação da dieta, não requerendo o tratamento medicamentoso. Em qualquer caso, entretanto, é necessário o constante acompanhamento médico. Caso você tenha dúvidas a respeito da doença, consulte seu médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de garantir uma boa convivência com a doença.
Alguns fatores que podem contribuir para o aparecimento da diabetes:
1. Histórico da doença na família
2. Pouca atividade física
3. Excesso de peso (obesidade)
Sintomas
Cansaço, muita sede, excesso de urina, aumento do apetite, perda de peso, mãos e pés adormecidos, feridas que não cicatrizam e visão turva.
Atitudes que ajudam a prevenir o aparecimento da doença:
1. Usar moderadamente o açúcar, manter o peso adequado, fazer exercícios regularmente e moderar o consumo de álcool.
Para quem é portador de diabete, recomendamos:
- Comer devagar, mastigando bem os alimentos, consumir de
Em muitos casos, o tratamento é baseado apenas na modificação da dieta, não requerendo o tratamento medicamentoso. Em qualquer caso, entretanto, é necessário o constante acompanhamento médico. Caso você tenha dúvidas a respeito da doença, consulte seu médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de garantir uma boa convivência com a doença.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Distúrbios alimentares
A saúde física e mental da mulher pode ser abalada pela obsessão de ter o corpo perfeito ditado pela mídia. Daí decorrem os distúrbios alimentares, mais comuns entre mulheres adolescentes.
A anorexia se caracteriza pela recusa a se alimentar. A adolescente tem uma auto-imagem distorcida, se vê gorda no espelho mesmo estando muito abaixo do peso ideal para a idade e estatura.
Já a bulimia é um transtorno alimentar que se manifesta pelo sentimento de culpa em relação à comida. Os bulímicos costumam ter grandes acessos de gula. Esse acesso vem seguido de paliativos para por fora o que ingeriu em excesso. É comum o doente provocar vômitos, tomar laxantes ou diuréticos, fazer longos jejuns ou se exceder em exercícios físicos.
Pode-se reconhecer o problema se observar que o peso da adolescente está muito abaixo do ideal e se ela continua se achando gorda. Mas nem sempre a mulher revela como se sente. Então, alguns sinais podem ser observados:
Falta de apetite
Recusa em usar roupas que exponham o corpo
Idas freqüentes ao banheiro logo após as refeições
Compra de produtos como laxantes e diuréticos
Pouco interesse pelo contato físico e sexual
Obsessão com o peso
Busca de dietas muito radicais
Longos jejuns
Tanto a anorexia como a bulimia exige um acompanhamento psicológico e alimentar para a garantia do tratamento eficaz.
Enfisema
O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos.
Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema.
Relativamente rara, a deficiência congênita de uma enzima protetora dos pulmões pode indicar maior predisposição para desenvolver a doença mesmo em não-fumantes. Nesse caso, ela se manifesta em pessoas mais jovens e sua evolução é mais rápida.
Sintomas
Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença.
No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal.
Recomendações
Se você fuma, abandone o vício. A suspensão do fumo impede a progressão da doença, porém não reverte o processo. Os danos aos alvéolos são permanentes e os sintomas do enfisema permanecem. Novos tratamentos que buscam minimizar seus efeitos vêm sendo testados com sucesso.
Outras recomendações:
Execute as tarefas enquanto estiver expirando;
Adote o critério de respirar com os lábios contraídos (posição de assobio), deixando apenas uma passagem pequena para o ar. Inale pelo nariz. Expire vagarosamente e com firmeza;
Pare e descanse assim que sentir falta de ar;
Inale oxigênio suplementar sempre que necessário;
Planeje seus afazeres. Defina o meio mais eficiente e menos cansativo para executar suas tarefas;
Estabeleça prioridades. Você não pode executar tudo da forma que estava acostumado. Escolha o que é prioritário;
Controle-se. Mantenha um ritmo lento e contínuo para executar suas tarefas. Evite concentrá-las em determinados momentos;
Estabeleça períodos de descanso ao longo do dia;
Para vestir-se, barbear-se ou aplicar maquiagem, sente-se;
Sempre que possível, use roupas folgadas, fáceis de vestir e de despir;
Se você estiver acima de seu peso, emagreça. O esforço para suportar o peso excedente é grande e desnecessário. Coma alimentos com pouca gordura e muita fibra.
Nas relações sexuais, aprenda a valorizar as atitudes preliminares: conversar, tocar, beijar e afagar. Planeje sua atividade sexual para os dias que estiver com mais energia. Não tente fazer sexo quando estiver cansado(a) ou após uma refeição substancial. Peça ao parceiro(a) para ser mais ativo(a)
Atenção: O enfisema aumenta a susceptibilidade à pneumonia. Mantenha seu médico informado se notar qualquer sinal de infecção.
Glaucoma
Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intra-ocular que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.
Há vários tipos de glaucoma. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior, que impede a saída do humor aquoso e aumenta a pressão intra-ocular.
A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento súbito de pressão intraocular. O glaucoma congênito (forma mais rara) acomete os recém-nascidos e o glaucoma secundário que é decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes, cataratas, etc.
Sintomas
Glaucoma é uma doença assintomática no início. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica. Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até transformar-se em visão tubular. Sem tratamento, o paciente fica cego.
De modo geral, a doença aparece com mais freqüência a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa de idade, dependendo da causa que provocou a pressão intra-ocular mais elevada.
Diagnóstico
De modo geral, dois sinais merecem a atenção: pressão intra-ocular acima da média e alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de fundo de olho. Outros fatores podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
São pacientes de risco os negros que têm maior propensão a desenvolver pressão alta, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de diabetes. O histórico familiar também é importante para o diagnóstico, pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.
Tratamento
Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral que só são usadas em casos emergenciais.
Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intra-ocular regride e o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o glaucoma, por exemplo, diabetes.
O glaucoma crônico - tipo mais comum da doença - exige o uso constante de colírios pela vida inteira, porque não tem cura. Como pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.
Tratamento inadequado ou falta de tratamento podem levar à cegueira.
Recomendações
• Consulte com regularidade o oftalmologista, principalmente a partir dos 35 anos. O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o controle da doença;
• Não se descuide da adesão ao tratamento. Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, primeiro pela ausência de sintomas, depois, porque os medicamentos são muito caros. Esse descuido pode ter graves conseqüências.
Gripe
Também chamada de influenza, é uma infecção viral que causa a inflamação do revestimento do nariz e das vias aéreas. Geralmente, as epidemias de doenças respiratórias ocasionadas pelo vírus da gripe ocorrem no final do outono ou no início do inverno. É importante salientar que a gripe é diferente do resfriado comum.
Os vírus influenza são os responsáveis pela gripe. Normalmente, os vírus da influenza A ou da influenza B causam as epidemias que ocorrem no final de outono ou no inverno.
O vírus dissemina-se pela inalação de gotículas infectadas que foram expelidas com a tosse ou pelo espirro de um indivíduo infectado, ou pelo contato direto com as secreções de alguém infectado. Algumas vezes, a manipulação dos objetos domésticos infectados é responsável pela infecção.Principais sinais e sintomas -
A infecção viral produz febre, coriza, tosse, cefaléia e sensação de mal-estar generalizado. Os sinais e sintomas aparecem entre 24 e 48 horas após a infecção e podem iniciar abruptamente. Calafrios ou sensação de frio podem sinalizar a chegada de uma gripe. A febre é comum durante os primeiros dias e a temperatura pode atingir 39 °C ou 40 °C. Muitos indivíduos sentem-se muito doentes e permanecem no leito com dores por todo o corpo, mais pronunciadas nas costas e nas pernas. Freqüentemente, a cefaléia é muito intensa e referida como sendo localizada em torno e atrás dos olhos.
Os sintomas respiratórios podem ser relativamente leves no início: dor de garganta irritativa, sensação de queimação no peito, tosse seca e coriza. Depois, a tosse pode ficar intensa e produtiva (com catarro). A pele pode tornar-se quente e avermelhada, especialmente a da face. A boca e a garganta também podem ficar avermelhadas, os olhos lacrimejantes e a esclera discretamente inflamada.
O doente, especialmente se for criança, pode apresentar náusea e vômito. Após dois ou três dias, a maioria dos sintomas desaparece rapidamente. A febre pode durar por até cinco dias. A bronquite e a tosse podem persistir por 10 dias ou mais e as alterações das vias aéreas podem levar seis a oito semanas para desaparecer completamente. A fraqueza e a fadiga podem persistir por vários dias ou, ocasionalmente, por semanas.
Embora a gripe seja uma enfermidade grave em qualquer pessoa, a maioria dos indivíduos sadios volta a sentir-se bem após sete a 10 dias. As complicações podem tornar a gripe mais séria. Crianças muito jovens, idosos e aqueles com doenças cardíacas, pulmonares ou nervosas apresentam um alto risco de complicações, que podem até mesmo levar à morte.Algumas possíveis evoluções da doença são:
· Bronquite hemorrágica- inflamação grave das vias aéreas com expectoração de secreção sanguinolenta. Ocorre raramente.
· Pneumonia viral- é a complicação mais grave, porque pode evoluir rapidamente e levar a morte em menos de 48 horas. Não se sabe ao certo o que determina o desenvolvimento de uma pneumonia, mas ela tem maior chance de ocorrer durante uma epidemia causada por uma cepa do vírus da influenza A contra a qual poucos indivíduos são imunes e que afeta principalmente pessoas mais suscetíveis. A pneumonia bacteriana pode ser uma complicação da gripe, porque a infecção viral debilita as defesas do paciente contra infecções.
· Síndrome de Reye- é grave e potencialmente letal. Ocorre mais comumente em crianças durante epidemias do vírus influenza B, particularmente quando elas são medicadas com ácido acetil-salicílico (aspirina) ou com algum medicamento que o contenha.
O alívio dos sintomas é o foco do tratamento, porque a cura é quase sempre espontânea. As principais recomendações são repouso, hidratação com ingestão de grandes quantidades de líquidos e evitar esforços. Isso deve ser feito desde o momento em que os sintomas aparecem até dois dias depois que a febre desaparece. Devido ao risco de síndrome de Reye, as crianças não devem fazer uso de aspirina.
A principal medida preventiva, hoje, contra o vírus da gripe é a vacinação. As pessoas mais vulneráveis às complicações, como os idosos, devem ser imunizados todos os anos. As vacinas contra a gripe contêm cepas do vírus (ou partículas virais) inativadas (ou "mortas").
Gripe e resfriado
Secreção nasal e tosse. Alguns sintomas são semelhantes, mas não faça confusão: gripe e resfriado são doenças bem distintas. O resfriado é causado por vários vírus, entre eles rinovírus e adenovírus, e apresenta sintomas mais brandos. O mais comum é o nariz escorrendo e espirros, que podem estar associados à tosse. Já a gripe é uma infecção do trato respiratório provocada pelo vírus influenza, com febre, “moleza” no corpo e dor muscular generalizada.
Os dois problemas de saúde atingem pessoas de todas as idades, especialmente as crianças, que são os alvos mais vulneráveis, pois têm um sistema imunológico em formação e por isto estão mais susceptíveis a infecções, entre elas as respiratórias.A lista de pessoas mais propensas às duas doenças – especialmente a gripe – inclui também pacientes portadores de alergia respiratória, que apresentam transtornos como sinusite crônica, rinite e asma, e os que se encontram com baixa imunidade.
Outra semelhança entre as duas doenças é a transmissão pelas vias aéreas, que se torna mais freqüente durante o inverno época que possibilita maior aglomeração de pessoas em lugares fechados nesta época do ano, o que facilita a transmissão do vírus. Os mecanismos locais de defesa do trato respiratório podem estar reduzidos devido a temperaturas muito baixas.
O tratamento das duas doenças também varia de um caso para outro, uma vez que ambas são causadas por vírus, sujeitos a mutações. Repouso e medicação analgésica para dor ou febre são utilizados para aliviar os sintomas. Em algumas situações, o médico pode prescrever o uso de descongestionantes orais ou tópicos.
Para prevenir a gripe e o resfriado, recomenda-se algumas medidas que ajudam a reduzir as chances de transmissão dos vírus, entre elas manter ambientes arejados e evitar aglomeração em locais fechados, principalmente quando existem pessoas com sintomas de infecção viral respiratória, como nariz escorrendo, tosse e espirros.
No caso, da gripe, o médico cita outra estratégia eficaz de prevenção: a vacina, que protege contra as infecções causadas pelo vírus influenza, mas não contra as infecções mais brandas, como o resfriado.
Deve ser aplicada anualmente, preferencialmente nos meses que antecedem o inverno (maio e junho no Brasil)", recomenda. Segundo os especialistas, todos acima de 2 anos de idade podem se vacinar, mas a indicação principal são adultos com mais de 60 anos, pessoas com problemas cardiológicos ou com doença crônica pulmonar, entre outras. Pacientes imunodeprimidos só deve m se vacinar sob a orientação de seu médico.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Halitose
Grande parte das pessoas que sofre de halitose não sabe que é portadora do problema, devido à chamada fadiga olfatória. Isso significa que o organismo se acostumou ao odor. Em outros termos, o sistema nervoso central, que recebe as informações do olfato, deixa de perceber o mau cheiro depois que o nariz se impregna com os odores.
Sentir o gosto amargo, boca seca e saliva grossa são alguns sinais de halitose. Mas a pessoa pode ter todas essas sensações e não ter halitose. Aliás, muita gente pensa que tem halitose e não tem. A pessoa pode ter carência de zinco que provoca alterações no paladar, sente o gosto amargo e diz que tem mau hálito.
A orientação da dentista é que, se a pessoa suspeita que tem mau hálito, deve pedir a opinião de alguém próximo, observar a língua para verificar a presença de saburra lingual e procurar um dentista habilitado no assunto. "Precisamos de pessoas capacitadas em halitose. Muitos dentistas não estão acostumados a olhar língua, saliva e gengiva".
Nos últimos cinco anos, entretanto, os estudos na área de halitose têm se intensificado porque cresce a necessidade dos profissionais em entender e tratar o problema. Tudo isso devido ao aumento de percentagem de pacientes portadores de halitose que procuram os consultórios.
Alguns pacientes passam por várias tentativas para resolver o mau hálito antes de chegar a um profissional adequado. Tentam várias formas e quando percebem que não resolvem, ficam mais desesperados. É um problema social sério porque a halitose é algo agressivo e a sociedade é cruel com quem tem mau hálito.
O problema atinge a convivência social e a esfera emocional do paciente em conseqüência. A pessoa perde a auto-estima, tende a se sentir rejeitada pelos outros.
O que é:
A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável, podendo significar ou não uma mudança patológica. É um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação), esteja acontecendo. A halitose não significa apenas uma doença, mas também, uma alteração das condições fisiológicas como por exemplo a halitose matinal, que a maioria das pessoas têm.
Em geral,a halitose é um problema de saúde com conseqüências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. A halitose também é conhecida como hálito fétido, mau hálito, fedor da boca.
O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração.
Causas:
A halitose geralmente está associada à existência de cáries e a má higiene bucal, porém pode ter outra origem como a respiratória, (sinusite e amidalite) digestiva, (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) e a de origem metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura da boca, estresse).
Tipos de halitose:
A halitose fisiológica relaciona-se a diminuição do fluxo salivar durante o sono: existe um fluxo mínimo de saliva durante o sono. Assim, ocorre putrefação de células epiteliais esfoliadas que permanecem retidas durante esse período ocasionando um odor desagradável, o qual desaparece após a higienização oral pela manhã, restabelecendo o fluxo salivar aos valores normais
A halitose provocada por medicamentos se deve ao fato de que algumas drogas podem alterar a sensação de gosto e olfato como: sais de lítio, penicilina e tiocarbamida, causando halitose subjetiva, ou ainda podem ser excretadas através do pulmão. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranqüilizantes, diuréticos, fenotiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.
Halitose imaginária, halitofobia ou halitose psicossomática:
Ocorre em pacientes que apresentam alteração no olfato e passam a acreditar que possuem halitose, porém outras pessoas não detectam o fato.
Existe outro tipo de halitose que é a temporária, de origem alimentar. Esta pode ser causada pela ingestão de alimentos com alho, cebola, condimentos, jejum prolongado, bebidas alcoólicas, pois o metabolismo desses alimentos e bebidas produz ácidos e outros compostos que são excretados através dos pulmões.
Prevenção:
Seja qual for a causa da halitose a higiene bucal é fundamental para o sucesso do tratamento, além da eliminação da sua respectiva causa. Ë imperativo que além da escovação e do uso do fio dental promova-se a periódica limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias.
Consultas odontológicas devem ser estimuladas, principalmente quando o paciente for portador de várias restaurações, próteses fixas ou adesivas, pois as mesmas podem estar com áreas que retenham restos de alimentos.
- uso de fio dental e boa escovação, limpando também a língua, após qualquer refeição;
- consulta regular ao dentista;
- realização de bochechos com produtos anti-sépticos;
- ter uma dieta balanceada e evitar comer entre as refeições;
- beber pelo menos dois litros de água por dia;
- controlar o estresse;
- evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras.
-Com delicadeza, procure escovar a parte de trás da língua. Evite machucá-la, apenas remova a camada de muco. Com a prática, o reflexo de vômito diminui.
-Tome um bom café da manhã para "limpar" a cavidade oral e manter um fluxo adequado de saliva.
- Mantenha a boca úmida. Tome quantidades razoáveis de líquido. Mascar chiclete (sem açúcar) por alguns minutos pode ajudar.
- Soluções comerciais para gargarejo são úteis porque reduzem o número de bactérias presentes na parte posterior da língua, mas seu efeito é de curta duração.
- Lave a boca depois de ingerir alimentos ricos em odor como alho, cebola, café e molhos com curry.
- Escove os dentes e passe fio dental para remover restos alimentares, especialmente depois de refeições ricas em proteínas.
- Receitas populares como mascar canela, cravo e semente de anis, para "refrescar" o hálito, costumam ser úteis, porque as moléculas contidas nessas plantas têm atividade bactericida.
Hepatite C
A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas a infecção também pode passar através das vias sexual e vertical (de mãe para filho). O portador do vírus da hepatite C pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático.No Brasil há cerca de 2 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não há vacina contra a hepatite C.
Sintomas
A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em alguns casos, pode ocorrer uma hepatite aguda que antecede a forma crônica. Nesse caso, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.
Tratamento
O tratamento consiste na combinação de interferon (substância antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C) injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva) administrada por via oral por um tempo que varia entre 6 meses e 1 ano.
Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vírus do organismo variam entre 30% e 70%, dependendo do tipo de vírus, que pode pertencer a dois genótipos: 1 ou não-1.
No início do tratamento os sintomas são os de uma gripe forte: dores no corpo, náuseas, febre. Outros sintomas desagradáveis, como perda de cabelo, depressão, vômitos, emagrecimento, também podem ocorrer.
Recomendações
· Não utilize drogas injetáveis;
· Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável;
· Verifique se agulhas ou qualquer outro material que entre em contato com sangue é descartável ou está devidamente esterilizado;
· Leve seu próprio material quando for à manicure;
· Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C;
· Faça sexo com preservativo.
Hipertensão
Depois de certa idade todo mundo sofre de pressão alta. Todo mundo é exagero, mas são muitos. Metade dos brasileiros com mais de 50 anos é hipertensa; proporção que atinge 60% depois dos 60 anos, e que não pára de aumentar daí em diante.
Hipertensão é doença traiçoeira, sobrecarrega e hipertrofia a musculatura do coração -especialmente a do ventrículo esquerdo, encarregada de impulsionar o sangue através da aorta, cujo segmento superior é empurrado para cima e para trás. Nas fases finais, a hipertrofia pode ser tão exagerada que os médicos passam a chamá-lo de "coração de boi".
Com o passar dos anos, as camadas musculares que contraem e dilatam as pequenas e grandes artérias do organismo se tornam endurecidas: surge a arterioscleriose, que aumenta a probabilidade de doenças cardiovasculares. Cerca de 60% dos ataques cardíacos ocorrem em hipertensos; e 80% dos derrames cerebrais, também.
Além desses eventos dramáticos, a hipertensão mal controlada pode lesar os rins, a retina e as artérias periféricas e levar à insuficiência renal, à perda da visão e a amputações de membros, respectivamente.
Por isso, se você ou algum familiar for hipertenso, preste atenção:
- O coração é uma bomba incansável: em suas câmaras passam
- A pressão arterial é conseqüência da "força" que o sangue faz contra a superfície das paredes internas das artérias para obrigá-lo a circular.
- A pressão não é constante no decorrer do dia: em repouso ou dormindo, com os vasos relaxados, tende a cair; e a subir quando fazemos esforço físico, estamos nervosos ou sob estresse.
-Ao medir a pressão você deve estar sentado, com o aparelho ajustado em seu braço à altura do coração. Não fale. Descanse por
- É preciso muita cautela antes de rotular uma pessoa como hipertensa.
- Você terá níveis ideais de pressão quando a máxima estiver abaixo de 12, e a mínima, abaixo de 8. Estará numa situação limítrofe quando a máxima estiver entre 13,0 e 13,9 ou a mínima entre 8,5 e 9. Será considerado hipertenso quando a máxima atingir 14,0 ou mais ou a mínima atingir ou ultrapassar 9,0.
- Aumentos de peso e de pressão arterial andam de mãos dadas. As diminuições, também: nos hipertensos, para cada
- Muitos acham que aumento da pressão provoca dor de cabeça, tontura, peso na nuca, mas, como nada sentem, passam anos sem medi-la. Está errado, a doença é silenciosa. Só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando ocorre aumento abrupto.
- Em
-O objetivo-alvo do tratamento é manter rigorosamente níveis que não ultrapassem 12 x 8.
- A melhor forma de controlar a pressão é por meio de mudanças no estilo de vida: manter atividade física diária, evitar a obesidade, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, doces, sal, reduzir o estresse e, especialmente, deixar de fumar.
- A prevenção das complicações através do uso de medicamentos anti-hipertensivos foi um dos maiores sucessos da medicina contemporânea.
- Assuma o controle de sua condição: compre um aparelho para medir a pressão em horários variados.
- Tome os comprimidos religiosamente nos horários prescritos. Em caso de efeitos colaterais, entre em contato com seu médico, não faça ajuste de doses nem interrompa o tratamento por conta própria.
- Descontados os casos de hipertensão mais leve, é provável que você tenha de tomar remédio pelo resto da vida. Não fique revoltado, dê graças a Deus por eles existirem.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Insônia
A insônia se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final. O tempo necessário para um sono reparador varia de uma pessoa para outra. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais.
Aparentemente, pessoas mais velhas dormem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.
Localizar as causas da insônia pode ser facilitado pela poli-sonografia, um exame que monitora o paciente enquanto dorme. Insônia pode ser tratada com medicamentos que devem ser prescritos pelo médico. Não se automedique.
Causas
A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste quotidiano ou por situações-limite como causas mais importantes.
Recomendações
Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica:
·Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc. Até a cafeína usada como ingrediente de alguns alimentos pode prejudicar o sono das pessoas mais sensíveis;
·Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;
·Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;
·Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis;
·Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional;
·Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;
·Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;
·Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;
·Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;
·Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.
·Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo;
·Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;
·Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;
·Relações sexuais são relaxantes. Após o orgasmo, as pessoas tendem a ficar sonolentas;
·Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranqüila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.
Advertência
Insônia crônica requer avaliação profissional. É indispensável descobrir o que está causando essa dificuldade para dormir, pois a ausência do sono reparador pode prejudicar a saúde física e mental dos indivíduos. Por isso, não é à toa que torturadores impedem que o acusado durma quando querem arrancar deles uma confissão.
Leishmaniose
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Transmissão:
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Sintomas:
- Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Prevenção:
- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.
Diagnóstico e Tratamento:
O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
Leite Materno
O leite materno é completo. Isso significa que até os 6 meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deverá ser complementada com outros alimentos. Você pode continuar amamentando até 2 anos ou mais. O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. Isso sem falar que a amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.
A amamentação também traz muitos benefícios para a mãe:
- reduz o peso mais rapidamente após o parto;
- ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto;
- reduz o risco de diabetes;
- reduz o risco de câncer de mama;
- se a amamentação for exclusiva, pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez.
Como tornar a amamentação mais tranqüila e prazerosa:
Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem um horário para mamar. Dê o peito ao seu filho sempre que ele pedir. Com o tempo, ele vai fazendo seu horário de mamadas.
Antes de começar a dar de mamar, lave as mãos.
- a melhor posição para amamentar é aquela em que você e o seu bebê se sentirem mais confortáveis. Não se apresse, deixe o bebê sentir o prazer e o conforto do contato com seu corpo;
- cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado. Deixe-o mamar até que fique satisfeito. Espere que ele esvazie bem a mama e então ofereça a outra, se ele quiser.
- o leite do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso;
Dificuldades na amamentação
Rachaduras no bico do seio:
As rachaduras aparecem quando a criança não está pegando bem no peito da mãe. Se a pega do bebê não estiver correta, procure corrigi-la. Se o peito estiver muito cheio, tornando a mamada difícil, retire um pouco do leite antes, para ajudar o bebê a mamar. Se não houver melhora, procure ajuda num serviço de saúde.
Seios empedrados:
Quando isso acontece, é preciso esvaziar bem os seios. Não deixe de amamentar, ao contrário, amamente com freqüência, sem horários fixos, inclusive à noite. Retire um pouco de leite antes de dar de mamar, para amolecer a mama e facilitar para o bebê pegar o peito. Se houver piora, procure ajuda num serviço de saúde.
Pouco leite:
Para manter sempre uma boa quantidade de leite, amamente com freqüência, deixando o bebê esvaziar bem o peito na mamada. Não precisa oferecer outro alimento (água, chá, suco ou leite). Se o bebê dorme bem e está ganhando peso, o leite não está sendo pouco.
Leite fraco:
- não existe leite fraco! Todo leite materno é forte e bom. A cor do leite pode variar, mas ele nunca é fraco;
- nem todo choro do bebê é de fome. A criança chora quando quer aconchego, quando tem cólicas ou sente algum desconforto;
- sabendo disso, não deixe que idéias falsas atrapalhem a amamentação.
LER é uma doença ?
Não. LER não corresponde a uma doença ou enfermidade. LER é a sigla de Lesões por Esforços Repetitivos que representa um grupo de alterações do sistema musculoesquelético (tendões, nervos, músculos, ligamentos, ossos, articulações, discos intervertebrais, entre outras estruturas). Essas alterações são decorrentes de sobrecargas mecânicas provocadas por esforços repetitivos realizados, geralmente, no trabalho. De acordo com as estruturas afetadas, podem ocorrer manifestações clínicas distintas e de intensidade variável : dor, dificuldade de movimentos, etc.
No Brasil, a sigla LER tem sido empregada em termos legais para designar afecções musculoesqueléticas provenientes apenas de sobrecargas no ambiente de trabalho.
Por que o termo DORT ?
O termo DORT, por sua vez, provém de Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho, tendo sido recentemente introduzido para substituir a sigla LER, basicamente por duas razões :
porque a maioria dos trabalhadores com sintomas relacionados ao sistema musculoesquelético não apresenta evidência de lesão em qualquer estrutura.
além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser prejudiciais para o trabalhador como, por exemplo:
sobrecarga estática ( ou seja, o uso de contração muscular por períodos prolongados para a manutenção de determinada postura);
excesso de força empregada para a execução de certas tarefas;
uso de instrumentos que transmitem vibração excessiva.
trabalhos executados em ambientes com temperaturas extremas;
posturas inadequadas durante a realização de diversas tarefas laborativas.
Assim, o termo DORT torna-se mais adequado, pois abrange todos os sintomas e todas as espécies de sobrecargas biomecânicas em um cenário ocupacional, tal como fábrica, escritório, etc.
Quais são os problema ocupacionais mais comuns ?
Os problemas ou distúrbios osteomoleculares ocupacionais mais comumente encontrados têm sido os seguintes:
tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho);
neuropatias periféricas (principalmente a síndrome do túnel do carpo, que corresponde a um problema no nervo mediano na região do punho);
lombalgias (que são dores na região lombar);
mialgias (termo que corresponde a dores musculares) em diversos locais do corpo.
Como se adquire LER/DORT ?
LER/DORT geralmente ocorre quando um ou mais dos seguintes fatores de organização do ambiente de trabalho não são respeitados:
treinamento e condicionamento adequados;
local de trabalho saudável (piso, superfícies, barulho, umidade, ventilação, temperatura, iluminação, distanciamentos, angulações, etc.);
ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliários adequados;
jornada de trabalho condizentes com a legislação existente;
intervalos apropriados;
posturas apropriadas;
técnicas para execução de tarefas;
respeito aos limites biomecânicos (força, repetitividade, manutenção de posturas específicas por períodos prolongados).
Portanto, um ambiente de trabalho organizado minimiza a possibilidade do desencadeamento de um distúrbio musculoesquelético.
Convém ressaltar que existem predisposições individuais que aumentam a possibilidade de um trabalhador desenvolver LER/DORT.
Diversas variações congênitas (quando a pessoa já nasce com o problema) do aparelho locomotor, enfermidades associadas, estresse, distúrbios psicológicos, sedentarismo, estilo de vida, entre outros, podem contribuir para o aparecimento de tais distúrbios.
Quais são as ocupações ou os trabalhadores mais vulneráveis ?
Qualquer tipo de trabalho, quando mal executado ou quando não respeita os limites biomecânicos dos indivíduos, pode desencadear uma forma de LER/DORT. Entretanto, observa-se na prática que esse tipo de problema com maior freqüência em operários de linha de montagem, auxiliares de produção, bancários e digitadores.
O trabalhador com dor ou outro sintoma é sempre portador de LER/DORT ?
Absolutamente não. Sintomas como dor, dormência, formigamento, sensação de pontadas ou agulhadas, diminuição da força, sensação de peso ou cansaço nos membros, inchaço, dificuldade de movimentação, desconforto, entre outros sintomas, podem ser decorrentes de diversas condições não-relacionadas a sobrecargas biomecânicas no ambiente de trabalho.
Muitos distúrbios reumáticos, imunológicos, hormonais, metabólicos, infecciosos, ou até mesmo diversos tipos de traumas não-ocupacionais podem, todos, ser responsáveis por sintomas que simulam LER/DORT.
Portanto, torna-se extremamente importante procurar um médico para a realização de um diagnóstico preciso e para a introdução de uma adequada estratégia terapêutica.
Esses distúrbios são incapacitantes ?
É muito importante "desmistificar" o prognóstico dessas enfermidades. Ao contrário de que alguns declaram, todos esses distúrbios têm tratamento e, felizmente, os casos mais graves ou que não respondem ao tratamento clínico podem ser beneficiados por procedimentos cirúrgicos e por reabilitação específica.
Como deve ser orientado o tratamento para LER/DORT ?
O tratamento deve ser direcionado à correção das causas no ambiente de trabalho e à instituição de um plano terapêutico adequado. Diversas são as modalidades terapêuticas:
fisioterapia
medicamentos
infiltrações
órteses (acessórios para fins terapêuticos, como talas, protetores, cintas, coletes, etc.);
reabilitação
As medicações mais comumente utilizadas são os antiinflamatórios não-esteróides, que são empregados para o combate à dor e à inflamação.
Recentemente, foram desenvolvidos antiinflamatórios eficazes e com baixa incidência de efeitos colaterais, sobretudo em relação ao sistema gastrintestinal.
O estresse psicológico influencia o aparecimento ou o agravamento dos sintomas de LER/DORT ?
Sim. Qualquer forma de estresse psicológico, pode influenciar diretamente a percepção da dor ou de outros sintomas relacionados à afecção LER/DORT.
A ansiedade, a depressão e outros distúrbios psicológicos, podem também gerar ou agravar a tensão muscular (que, por sua vez, gera contração e dor muscular).
Em muitos casos, o componente emocional tem sido o principal responsável pela perturbação dos sintomas.
A boa relação médico-paciente, a satisfação com a vida, a motivação pelo trabalho e as convicções do indivíduo são ingredientes essenciais para o sucesso terapêutico.
Como prevenir a ocorrência de LER/DORT ?
Para se evitar qualquer manifestação de LER/DORT, a primeira recomendação consiste em criar um bom ambiente de trabalho, respeitando-se os limites de cada indivíduo.
A prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos operários para a função a ser exercida, aprendizagem de técnicas, condicionamento e ensino de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser respeitada, assim como a existência de intervalos periódicos durante a execução das tarefas.
Todos os instrumentos, ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser adequados às características próprias do operário, bem como às exigências do serviço a ser executado. Essa mesma preocupação se refere a posições, distâncias e angulações envolvidas.
Tudo isso somado a um adequado estilo de vida, com boa qualidade do sono, condicionamento físico e manutenção da saúde geral, proporcionará a qualquer trabalhador condições de executar suas tarefas laborativas com riscos mínimos de desenvolver algum distúrbio osteomolecular.
Meningite
O que é?
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Esta doença é causada, principalmente, por bactérias ou vírus, portanto são diversos os tipos de meningites. Nem todas são contagiosas ou transmissíveis. Em princípio, pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas. A meningite meningocócica é causada por uma bactéria, o meningococo e é contagiosa.
Transmissão:
Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Nem todos que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo portanto, resistência à doença. As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque geralmente ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la. É uma doença grave e devemos estar alertas para os sinais e sintomas porque, se diagnosticada e tratada logo, pode ser curada sem deixar seqüelas para o doente. Qualquer caso de meningite precisa ser comunicado às autoridades sanitárias, pelo médico ou pelo hospital onde o paciente está sendo tratado.
Sinais e sintomas:
- febre alta;
- dor de cabeça forte;
- vômitos (nem sempre, inicialmente);
- rigidez no pescoço (dificuldade em movimentar a cabeça);
- manchas vinhosas
Nos bebês pode-se também observar:
- moleira tensa ou elevada;
- gemido quando tocado;
- inquietação com choro agudo;
- rigidez corporal com movimentos involuntários, ou corpo "mole", largado.
Tratamento:
Após a avaliação médica e a análise preliminar de amostras clínicas, o paciente ficará internado e o tratamento será realizado com antibióticos específicos.
Prevenção:
Existe vacina contra alguns tipos de Meningite Meningocócica, para os tipos A, C, W135 e Y, porém elas não são eficazes em crianças menores de 18 meses. Em crianças maiores de 18 meses e adultos a proteção da vacina dura de 1 a 4 anos. Outras formas de prevenção incluem: evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental.
Observações aos pais e responsáveis:
- estejam atentos aos sinais e sintomas, principalmente em crianças menores de 5 anos;
- procurem imediatamente um médico para um diagnóstico seguro e tratamento eficiente;
- se seu filho tiver febre alta, não o mande para a escola. Procure um médico para saber o motivo da febre;
- avisem a escola se seu filho estiver com meningite;
- após a alta do paciente não existe mais perigo de contaminação, portanto essas crianças não precisam ser evitadas ou discriminadas, voltando normalmente a freqüentar a escola;
- não há necessidade de fechar escolas ou creches quando ocorre um caso de meningite entre os alunos, professores ou funcionários da escola, pois o meningococo não sobrevive no ar ou nos objetos;
- a limpeza e a higiene devem ser as habituais. Não há necessidade de inutilizar ou desinfetar objetos de uso pessoal do doente.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Meningite
É uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Causa - Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Dependendo do microorganismo causador e dos mecanismos de defesa, a doença é classificada em diferentes graus, de leve até muito grave (às vezes fatal).
Transmissão - A transmissão ocorre por via respiratória, a partir de um doente ou de uma pessoa que não está doente mas que é portadora do microorganismo, normalmente um adulto. É importante ressaltar que as bactérias causadoras das meningites mais graves não são transmitidas de forma indireta, ou seja, pessoas que têm contato com o doente, mas que não se infectaram, não oferecem risco de transmissão para outros indivíduos.
Principais sinais e sintomas -Febre alta, dor de cabeça, vômitos, rigidez na nuca, mal estar, falta de apetite, prostração e, em alguns casos, aparecimento de manchas arroxeadas na pele. As meningites bacterianas são responsáveis pelos quadros mais graves e as virais, habitualmente, evoluem com quadros menos intensos.
Evolução -A meningite viral geralmente é benigna e não costuma levar a seqüelas. Em recém-nascidos, as taxas de seqüelas podem chegar a 50% dos doentes, e os problemas mais comuns são hidrocefalia, dificuldades motoras, crises convulsivas, surdez e retardo do desenvolvimento.
Nas crianças maiores, as taxas de complicações tardias são mais baixas e variam conforme a bactéria causadora e a reposta ao tratamento.
Tratamento -Nas meningites assépticas ou virais, o tratamento depende do estado do paciente. Nos casos complicados por desidratação, com vômitos intensos ou dor de cabeça acentuada, é necessário internação. Mas, se o enfermo estiver em bom estado clínico, hidratado, alimentando-se normalmente, o médico pode indicar que o tratamento seja feito em casa.
A internação e a utilização de antibióticos sempre são necessários para os pacientes com meningite bacteriana.
Prevenção - Há vacinas que protegem contra meningite, algumas fazem parte do calendário oficial de imunização. As meningites causadas por hemophilus e pneumococo (bactérias) podem ser prevenidas por vacinas aplicadas durante o primeiro ano de idade. As infecções do sistema nervoso central causadas pelos vírus do sarampo e da caxumba podem também ser evitadas com o emprego de vacinas.
Outras vacinas mais específicas também podem ser receitadas em casos especiais.
Micoses de verão
Uma das maneiras mais agradáveis de fugir do calor é mergulhar em uma piscina. No entanto, por detrás do lazer e da diversão estão alguns inimigos da sua pele. É preciso ficar atento para não contrair doenças, como as micoses, enquanto você se refresca.
De acordo com a dermatologista Samira Yarak, os principais problemas de pele que podem ser adquiridos nas piscinas são as micoses e o impetigo - infecção provocada por bactérias que é transmitida por meio do contato físico.
A também dermatologista Juliana Burihan Cahali explica que as micoses mais comuns surgem na região da virilha (principalmente em homens), entre os dedos e ainda como manchas brancas na região do tronco.
E o perigo não se restringe à piscina. "O lugar onde as pessoas lavam os pés, duchas e os sanitários apresentam maior risco", afirma Samira. Para diminuir o contágio, segundo a dermatologista, essas áreas devem ser limpas freqüentemente com água sanitária.
Segundo a dermatologista Carla Albuquerque, é preciso proteger seu corpo e isso pode ser feito até mesmo com uma toalha. "Deve-se evitar o contato da pele direto com superfícies úmidas, nas quais outras pessoas também estiveram em contato, como os pisos ao redor das piscinas, bancadas de saunas, etc".
Outro item essencial para sua proteção é o chinelo. "Sempre esteja com os pés calçados quando for tomar banho nos vestiários", aconselha Juliana.
A forma mais eficaz de evitar complicações com a pele, segundo Samira, é a conscientização da população. "Se uma pessoa possui micoses, ela não deve ir à piscina e precisa procurar ajuda médica", aconselha.
Os clubes também têm uma grande responsabilidade. Esses centros de lazer devem ter cuidados especiais com a higienização dos espaços de uso comum, além de oferecer um serviço de exame médico eficiente. "Doenças como micoses podem ser detectadas pelo médico, desde que o exame seja bem feito", alerta Samira.
E atenção, o cloro também pode fazer mal. "Ele causa o ressecamento da pele e pode desencadear alergias em pessoas sensíveis", alerta Juliana. Se o problema for só a pele seca, o importante é usar hidratantes logo após o banho. Beber muito líquido também ajuda.
Tratamento
Se você estiver com alguma doença de pele, não se desespere, isso não é motivo para que você perca os prazeres da piscina durante todo o verão. Sua saúde pode voltar ao normal num prazo de duas a três semanas, conforme afirma a dermatologista Juliana Burihan Cahali.
De acordo com Carla Albuquerque, as micoses são curadas por meio de antifúngicos tópicos (pomadas) ou via oral, sempre sob orientação e acompanhamento dermatológico. "As regiões da pele afetadas devem ser mantidas limpas e secas, pois os fungos se proliferam em ambientes quentes e úmidos", explica.
E para manter as regiões de dobras bem secas, Juliana dá uma dica prática. "Use o secador de cabelo para tirar a umidade entre os dedos dos pés, por exemplo."
Prefira calçados arejados e se não for possível optar por esse tipo de sapato, use meia de algodão, "esse material ajuda a absorver o suor", afirma a dermatologista Samira Yarak.
Serviço:
Carla Albuquerque - dermatologista
www.carlaalbuquerque.com.br
Juliana Burihan Cahali - dermatologista
Email: jucahali@terra.com.br
Ovário Policístico
Causa/Fator de Risco -
A síndrome do ovário policístico é crônica. No entanto, a sua causa ainda não é totalmente conhecida. Acredita-se que a causa desse desequilíbrio hormonal é que, por conta da alta quantidade de andrógenos, o sistema não consegue fazer progredir a ovulação porque os folículos não se desenvolvem corretamente, ou seja, esses folículos deveriam se transformar em óvulos, mas não concluem o ciclo.
Principais sinais e sintomas -
- Alterações menstruais, a mulher tem apenas dois ou três episódios de menstruação por ano;
- aumento de pêlos no rosto, nos seios e na região mediana do abdômen; - pele demasiadamente oleosa;
- aparecimento de acne;
- obesidade, piorada com síndrome. Pode acontecer de os sintomas só aparecerem quando a mulher engorda;
- dificuldade para engravidar.
Diagnóstico e Tratamento -
É importante ressaltar que a presença de cistos não traz a certeza de que a mulher tem a síndrome. O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados pela paciente e pode ser confirmado com a realização do exame de ultra-som ginecológico, que vai detectar se há presença de cistos no ovário e também aumento do volume ovariano. Somente a presença de cistos sem as desordens menstruais, o aumento de pêlos no corpo não confirma o diagnóstico.
O tipo de tratamento vai depender da fase que a mulher está vivendo. Por exemplo, aquelas que apresentam dificuldade para engravidar vão ter um tratamento diferente daquelas que se queixam de acne, obesidade ou alterações menstruais.
Pensamento postivo e a cura
"Buscar um médico para investigar a doença que lhe aflige. Comprar o medicamento por ele receitado e seguir o tratamento indicado.Talvez, na maioria dos casos, só isso já baste. No entanto, muitos estudos mostram que a ação de um remédio vai muito além da atuação do seu princípio ativo no organismo.
Cada vez se reconhece a força mental no auxílio ao tratamento e cura de das mais diversas doenças.
São inúmeras as histórias de pessoas que apresentam uma evolução inesperada ao, simplesmente, acreditar na cura. Os médicos denominam este fenômeno de "efeito placebo".
Este efeito vem ganhando cada vez mais atenção da comunidade científica e diversos estudos já comprovaram que é realmente efetivo. Tudo porque o paciente, ao acreditar ou "botar fé" que o tratamento vai funcionar, favorece uma série de reações em seu organismo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico.
Estudos realizados em diversas áreas sugerem uma explicação: a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e bem-estar.
Alguns estudos apontam para a redução do hormônio cortisol como explicação: este hormônio é liberado em situação de estresse e inibe o funcionamento das defesas do organismo.
Convergência
A associação da observação intuitiva, uma das principais características da medicina holística, com o conhecimento científico desenvolvido pelas técnicas médicas que já conhecemos, vão convergindo cada vez mais em benefício da saúde e do bem-estar dos pacientes.
Um número significativo de adeptos dessa nova maneira de cuidar da saúde da população está espalhado por várias especialidades médicas, utilizando diversos tipos de técnicas como ferramenta para entender o ser humano em sua vasta extensão. Esses médicos não investigam apenas as enfermidades que o corpo apresenta, mas, também, procuram entender melhor a mente e o espírito desses pacientes.
O oncologista Gyl Ramos acredita que se pode entender o ser humano como formado por centros de energia que influenciam em sua saúde. "Emoções como raiva, insatisfação e medo estão estreitamente relacionadas a esses centros", diz.
Conforme o médico, eles liberam uma substância chamada cortisol, que, ao contrário da adrenalina (uma substância que tem ação intensa e imediata), ao ser liberada de forma contínua e em menores quantidades pode desencadear vários tipos de doenças.
A tendência da medicina, no entender do médico, é combinar a medicina holística com a tradicional, agregando fatores que a ciência tem limites para explicar. "O estresse é um deles", comenta o médico.
Mesmo investigando-se as suas conseqüências, a ciência ainda se vê restrita a dar explicações de como o distúrbio atua detalhadamente no cérebro. Já a medicina holística explica que o estresse estimula a liberação de substâncias que se tornam fatores responsáveis pelo desencadeamento de outras diversas doenças.
Porém, tomar consciência desses acontecimentos é o pontapé inicial para evitar o surgimento de patologias causadas pela própria pessoa, a chamada somatização, que pode se resumir a algumas queixas, como alterações de sensibilidade da pele ou distúrbios gástricos, por exemplo.
Medicina holística
O oncologista explica que vivencia diariamente situações que diferenciam as pessoas diante do câncer. Geralmente aquelas que reagem com depressão à doença apresentam uma evolução pior do que as que tomam a doença como um aprendizado.
"O mais importante no enfrentamento de uma doença é a busca do entendimento frente à vida e de que a doença deve ser encarada como algo pontual, obviamente importante para o bem-estar e a continuidade da vida em si, mas também para o refinamento da evolução pessoal e espiritual", assinala.
Estudos científicos dão embasamento às observações e à vivência da medicina holística. O diagnóstico do câncer por vezes é feito um a dois anos após uma crise emocional devastadora.
Os traumas relatados com maior freqüência incluem divórcio, morte do cônjuge, do filho, dos pais, perda de emprego, ausência de sentido de vida e trauma social.
"Eu recebi no meu consultório, por exemplo, uma mulher que teve câncer de mama após vivenciar a perda de emprego após muitos anos e mudança dos filhos de cidade, o que pode não ser uma simples coincidência, mas um fator precipitante no desenvolvimento da doença já iniciada por outros fatores", relata o especialista.
Diante desses fatores que podem contribuir para o aparecimento desta e outras doenças, a sugestão dos especialistas em corpo, mente e espírito é saber o que está acontecendo consigo mesmo e treinar o controle sobre as emoções, principalmente aquelas em excesso, eliminando prejuízos ao organismo.
Dicas para uma atitude positiva
* Não deixe que pensamentos negativos lhe venham à mente
* Não compartilhe sentimentos de raiva
* Ao se aborrecer, faça de tudo para se distrair com coisas mais amenas
* Ouça com atenção o que as outras pessoas falam
* Tente ser mais compreensivo perante as situações difíceis por quais outras pessoas passam
* Procure aumentar o seu contato com outras pessoas
* Faça exercícios regularmente
* Pratique o perdão
* Tente manter o bom humor em alta.
Prostatite
Inflamação da próstata. Estima-se que 50% dos homens têm sintomas de prostatite em algum momento da vida.
Causa -
A prostatite pode ser provocada por bactérias, fungos, vírus, protozoários ou ser conseqüência de alguma infecção em algum outro órgão do trato urinário.
Principais sinais e sintomas -
A infecção da próstata provoca dor na região da virilha, entre o pênis e o ânus e na região lombar. O homem pode ter que urinar freqüentemente e com urgência, além de haver a possibilidade da presença de sangue na urina. A enfermidade pode ser aguda ou crônica. A forma aguda apresenta-se com febre e calafrios e dor intensa na região da próstata: o que dificulta a permanência em posição sentada e também no momento de urinar. Já na crônica, a dor se manifesta próxima ao ânus e entre as coxas. É a forma mais comum em homens com idade entre 30 e 40 anos e pode vir acompanhada por coceira genital.
Tratamento -
Para prostatite aguda, o tratamento exige uso de antibióticos potentes que conseguem atacar diferentes tipos de microorganismos. Os pacientes com infecção aguda, muitas vezes, precisam ser internados para fazer o tratamento ou para drenagem de abscesso que pode se formar no interior da glândula. Quando a doença não é causada por uma infecção, são indicados os banhos de assento com água morna, massagens prostáticas periódicas e a ejaculação freqüente para aliviar os sintomas.
Reumatismo
Você tem reumatismo, ou conhece alguém que tenha ? Tem dor, desconforto, rigidez, edema na articulação, ou na coluna vertebral, você pode estar com alguma forma de reumatismo. Os reumatismos atingem 1 a cada 8 pessoas em todas as faixas de idade. No Brasil há 44 milhões de pessoas sentindo algum tipo de dor articular diariamente. Fique atento aos sinais de alerta.
Dor nas articulações e / ou músculos
Dor na coluna vertebral
Rigidez articular
Edema nos músculos, tendões, articulações
Se você apresenta algum destes sintomas por alguns dias, é hora de procurar um médico. O reumatologista poderá dizer se você está ou não sofrendo de reumatismo e de que tipo, para orientação do correto tratamento.
O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são muito importantes para ajuda-lo a diminuir e prevenir danos às suas articulações, o que pode acontecer, na maioria das formas de artrite.
Existem mais de 100 diferentes tipos de reumatismo (Artrite é o termo genérico usado para designar Reumatismo). É importante saber qual tipo de reumatismo você tem, para que possa tratar de forma adequada. Alguns tipos freqüentes de reumatismos:
Tipos de Reumatismo
Artrose
Artrose é a doença reumática mais comum, atinge 20% da população acima dos 50 anos e 80% das pessoas acima de 70 anos. É causada pelo desgaste da cartilagem articular, resultando em dor, às vezes calor e vermelhidão da articulação, creptação (rangidos), dificuldade e rigidez da mobilidade articular. Freqüentemente atinge as articulações das mãos, pés, joelhos, coluna vertebral e quadril.
Atualmente há novas substâncias disponíveis para o tratamento, chamadas de condroatuantes que podem ser utilizadas para evitar a progressão da artrose.
Fibromialgia
É uma doença muito freqüente que atinge 2% a 5% da população mundial, predominantemente as mulheres. É um tipo de reumatismo que vem tendo novidades no seu conhecimento e em seu tratamento. A fibromialgia acomete os músculos e as estruturas que estejam ligadas aos ossos, como tendões e ligamentos.O resultado disto é uma dor difusa pelo corpo, com pontos dolorosos em áreas mais susceptíveis, como o pescoço, braços, costas, nádegas, coxas, joelhos, entre outras áreas. Estas dores podem estar ou não acompanhadas de dores de cabeça, enxaqueca, tensão pré-menstrual, sensação de inchaço, alterações do funcionamento intestinal (diarréia ou prisão-de-ventre), fadiga, cansaço fácil, desânimo, mudanças de humor, falta de entusiasmo, dificuldade para dormir, sono não restaurador e tensão emocional. Conhecendo melhor o seu problema, fica mais fácil ajudar a si próprio a ter mais ânimo, ser mais feliz e viver sem dor, saiba que isto é possível.
Artrite reumatóide
É uma doença inflamatória que acontece cerca de 1% da população predominantemente mulheres, por uma falha nas defesas do nosso sistema imunológico. Causa dor, calor, edema e diminuição da força articular. Frequentemente acomete as mãos, punhos, dedos, cotovelos, ombros, joelhos, quadris e maxilares; pode estar associado também à fadiga, cansaço e mal estar. Com a evolução da doença, sem o tratamento adequado, instala-se um quadro de incapacidade física com dificuldade de locomoção.
O tratamento tem excelente resultado quando além de medicamentos e do uso de modificadores da evolução da doença incluímos: Hidroterapia em piscina aquecida, Turbilhão, Acupuntura, Exercícios Corretivos, Eletroterapia, orientação de como administrar o uso de sua energia inteligentemente, proteção para as articulações com Órteses e Palmilhas, são alguns pontos importantes que lhe serão indicados durante o seu tratamento, visando dar-lhe conforto e bem estar. Saiba que poderá estar muito bem.
Cervicalgia / Lombalgia
Cerca de 85% da população mundial sente, sentiu, ou sentirá dor nas costas.
Existem várias causas para os Problemas da Coluna Vertebral. Todas têm em comum dor, desconforto, sensação de queimação, peso nas costas, dor localizada e/ou irradiada para os braços, nádegas, coxas e pernas, dormência e/ou formigamento e dificuldade de locomoção.
Problemas na coluna cervical podem ter sintomas que se confundem com enxaqueca, labirintite ou dor de cabeça, zumbido, lacrimejamento e tonteira. É importante definirmos o seu tipo de problema na coluna para que se possa fazer uma orientação de tratamento dirigido e eficaz.
Um programa de tratamento específico para o seu caso com Medicamentos, Hidroterapia em piscina aquecida, Acupuntura, R.P.G, Manipulação Vertebral, Mesoterapia, Ginástica Corretiva, Terapias manuais, Eletroterapia, entre outras medidas, melhorarão a qualidade de suas estruturas musculares e ajustarão possíveis desarranjos e/ou subluxações existentes.
Tendinites
A tendinite é uma inflamação dos tendões (estrutura responsável por ligar o músculo ao osso) e da bainha tendinosa, mais freqüentemente no punho, mão, ombro, quadril, cotovelo, joelho e pé.
Podem surgir após traumatismo, doenças reumáticas (ex.: artrite reumatóide), infecção ou pelo uso abusivo e inadequado dos tendões, como por exemplo em atletas. Os sintomas geralmente são o aumento da temperatura local, aumento progressivo da dor, vermelhidão, edema, dificuldade e restrição do movimento da articulação. Há tratamento, e ele terá mais sucesso quando mais cedo for iniciado.
Bursite
É a inflamação da bursa (bolsa que contém líquido encontrado nas áreas de atrito entre o tendão e o osso). É comum no ombro, cotovelo e joelho. Surge geralmente após traumas, Lesões por Esforço Repetitivo (LER), Diabetes, Artrite Reumatóide, etc. Há dor da articulação atingida, gerando dificuldade e restrição para os movimentos.
A bursite pode fazer parte do quadro clínico de várias doenças reumáticas e ortopédicas (por exemplo rotura do manguito rotator), necessitando de avaliação criteriosa e detalhada, que pode geralmente ser feita através do Raios-X e Ultra-sonografia.
Osteoporose
É a diminuição da densidade da massa óssea com conseqüente enfraquecimento do osso e maior susceptibilidade a fraturas. Atinge uma a cada quatro mulheres após a menopausa. Além das fraturas a pequenos esforços pode causar dor e diminuição da altura. O diagnóstico é feito através da densitometria óssea, exame indolor com alto grau de precisão.
O tratamento para Osteoporose, objetiva fortalecer e recompor a densidade da massa óssea, o que é possível com: medicamentos apropriados para o seu caso, reposição de cálcio e vitamina D, ginástica corretiva, hidroterapia (exercício de baixo impacto) em piscina aquecida, R.P.G., orientação alimentar e cuidados para a vida diária.
Rotaviroses
O que é?
É uma doença diarréica aguda causada por um vírus do gênero Rotavírus. É uma das mais importantes causas de diarréia grave em crianças menores de 5 anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento.
Quais os sinais e sintomas?
A forma clássica da doença, principalmente na faixa de seis meses a dois anos é caracterizada por uma forma abrupta de vômito, na maioria das vezes há diarréia e a presença de febre alta. Podem ocorrer formas leves nos adultos e formas que não apresentam sintomas na fase neonatal (recém-nascido) e durante os quatro primeiros meses de vida.
Como se transmite?
A rotavirose é transmitida pelo contato fecal-oral (fezes-boca), por contato pessoa a pessoa, através de água, alimentos e objetos contaminados. Há presença de alta concentração do vírus causador da doença nas fezes de crianças infectadas.
Como tratar?
O tratamento é baseado na reidratação do paciente – pode ser água, chá, água-de-coco, sucos ou isotônicos. Medidas simples de combate à desidratação, como o uso de soro caseiro, reduzem drasticamente o número de mortes. A desidratação é o sintoma mais grave das infecções intestinais provocadas pelo rotavírus. Além de reduzir as reservas de água do corpo, ela reduz os níveis de minerais importantes, como sódio e potássio. Não é recomendado o uso de medicamentos antimicrobianos e antidiarréicos.
Como se prevenir?
- Administrar a vacina contra rotavirus (VORH) em crianças menores de seis meses;
- seguir os cuidados com higiene pessoal e doméstica;
- lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, manusear materiais/objetos sujos, tocar em animais.
- lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;
- proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados);
- tratar a água para beber (por fervura ou colocar duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para
cada litro de água, deixar repousar por 30 minutos antes de usar); guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação;
- não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados;
- ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada; quando não houver coleta de lixo este deve ser enterrado;
- usar sempre a privada, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água;
- ter cuidado para não contaminar as fontes de água com fezes e lixo;
- manter o aleitamento materno aumenta a resistência das crianças contra as diarréias;
- evitar o desmame precoce.
Como preparar o soro caseiro:
Pegue um copo de 200 ml de água filtrada e fervida e dilua um punhado de açúcar e uma pitada de três dedos de sal; misture e prove. O soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água-de-coco ou lágrima.
Síndrome alcoólica fetal
O consumo de álcool por gestantes é, segundo o neurologista José Mauro Braz de Lima, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Programa Acadêmico de Álcool e Droga da UFRJ, um caso de saúde pública em países desenvolvidos, mas o conhecimento a respeito dos efeitos dessa substância sobre os fetos na gestação, no Brasil, ainda é muito pouco divulgado.
"O álcool age na saúde biopsicossocial e compromete organicamente a criança", afirma Lima. O médico explica que esse quadro caracterizado pelo uso do álcool na gestação é denominado síndrome alcoólica fetal (SAF) e destaca que a substância é "a causa mais freqüente de distúrbio cognitivo (dificuldade de compreender e, conseqüentemente, aprender) na infância". A doença, segundo ele, apresenta incidência de 3 casos para cada 1.000 nascimentos vivos, sendo que em lugares onde as mulheres têm maior vulnerabilidade, pode chegar a 10 casos para 1.000 nascimentos, o que representa de 6 a 10 vezes mais do que a síndrome de Down. Esses dados, segundo o neurologista, foram descritos através de estimativas americanas e francesas, mas podem se adequar a países em desenvolvimento, como o Brasil.
Embora, não haja dados no país sobre a doença, Lima destaca que "considerando que o Brasil é um dos maiores produtores de álcool do mundo e um dos países que mais o consome, o problema pode ser até mais grave aqui. Vale lembrar que o uso tem aumentando ano a ano, principalmente entre os jovens".
Lima chama atenção para as características que podem identificar se o recém-nascido apresenta SAF: "morfologicamente ele apresenta microcefalia, olhos pequenos (microftalmia), a fenda do olho é menor e queixo retraído. Associa-se a isto, baixo peso e baixa estatura e, outra característica fundamental, déficit cognitivo, que pode se expressar de uma forma mais grave, ou por ligeiros distúrbios de inteligência e de comportamento".
O médico afirma que atendimento multidisciplinar que envolva áreas da saúde, educação e reabilitação, é capaz de trazer melhoras à criança. Mas, ele destaca que é preciso lembrar que a SAF é uma doença totalmente evitável, e que não existe nível seguro de consumo de álcool. Portanto, "Se beber não engravide, se engravidar não beba".
Síndrome das pernas inquietas
Síndrome das pernas inquietas, ou síndrome de Ekbom, é um distúrbio que se caracteriza por alterações da sensibilidade e agitação motora involuntária dos membros inferiores, mas que pode acometer também os braços nos casos mais graves. Em geral, os sintomas são mais intensos à noite e o paciente dorme mal ou quase não dorme.
Como conseqüência, passa o dia sonolento, cansado, indisposto e irritado.
O fato de a síndrome manifestar-se predominantemente nos momentos de repouso, a qualidade de vida fica comprometida, uma vez que a pessoa não consegue ir ao cinema ou ao teatro, ver televisão, participar de uma reunião social ou de negócios, ou fazer viagens mais longas.
Sintomas
Os principais sintomas são: sensação de desconforto e necessidade premente de mover as pernas, dor, formigamento, arrepios, pontadas. A intensidade pode variar de leve a grave e diminui com o movimento. Em geral, eles se manifestam a noite e impedem que a pessoa tenha um sono reparador. Como conseqüência, no dia seguinte, ela está sonolenta, cansada, mais propensa a irritar-se facilmente e à depressão.
Cafeína em excesso e tabagismo pioram os sintomas.
Causas
A causa da síndrome não é bem conhecida. Sabe-se que, além da predisposição genética, a deficiência de dopamina e de ferro em áreas motoras do cérebro está associada à ocorrência de movimentos involuntários e repetitivos característicos da síndrome.
Diagnóstico
O diagnóstico é predominantemente clínico, fundamentado na descrição dos sintomas. Embora raramente essa síndrome tenha como causa uma polineuropatia é indispensável avaliar os reflexos, a sensibilidade ao toque e a intensidade da dor.
A polissonografia e a dosagem dos teores de ferritina e tranferrina, substâncias que transportam o ferro no sangue periférico, são exames laboratoriais que ajudam a confirmar o diagnóstico.
A síndrome pode manifestar-se em qualquer faixa de idade. Mais rara na infância, acomete principalmente a população adulta e sua incidência aumenta com o envelhecimento.
Tratamento
Nos casos mais leves, recomenda-se o uso de benzodiazepínicos. Nos mais graves, pode-se recorrer a medicamentos, como o pramipexole e o ropinele, que estimulam os receptores de dopamina no cérebro sem aumentar seu nível no sangue periférico.
Importante: o Departamento de Medicina e Biologia do Sono da UNIFESP (tel 11-2108-7633) atende pacientes com a síndrome pelo SUS.
Recomendações
• Criança inquieta na hora de dormir, que chora, resmunga e mexe muito as pernas, pode não estar fazendo manha. Leve-a ao pediatra para afastar a possibilidade de ter desenvolvido os sintomas da síndrome das pernas inquietas;
• Da mesma forma, aja com os idosos. Não atribua a agitação e as queixas à perda das faculdades mentais. Sedá-los pode piorar muito o quadro, se o problema for a síndrome das pernas inquietas;
• O agravamento dos sintomas pode tornar insuportável a vida do portador da síndrome e da pessoa com quem divide a cama ou o quarto. Só o tratamento adequado é capaz de controlar as crises e aliviar os sintomas que, na maior parte das vezes, pioram à noite. Não se automedique; procure assistência médica especializada;
• O consumo de cafeína, álcool e cigarro é absolutamente desaconselhado. Faça um esforço e tente excluí-los do seu dia-a-dia;
• Medicamentos antidepressivos e neurolépticos podem desencadear uma síndrome semelhante à das pernas inquietas. Esteja atento.
Sopro cardíaco
Sopro cardíaco é um ruído produzido pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração. Ele pode ser funcional ou fisiológico (sopro inocente), ou patológico em decorrência de defeitos no coração. Cerca de 40%, 50% das crianças saudáveis apresentam sopros inocentes sem nenhuma outra alteração e com desenvolvimento físico absolutamente normal.
Nos adultos, predominam os sopros que aparecem como complicações de cardiopatias provocadas pela febre reumática ocorrida na infância, doença que também pode afetar o sistema nervoso central e o sistema osteoarticular.
Causas
Não existe explicação precisa para o aparecimento de sopros fisiológicos.
No período neonatal, por exemplo, o sistema circulatório passa por modificações e o recém-nascido pode ter sopros na área pulmonar ou da valva tricúspide que desaparecem em alguns dias. Nas crianças em idade pré-escolar, às vezes, o ecocardiograma indica a presença de um falso tendão no ventrículo esquerdo.
Os sopros patológicos podem ser congênitos ou adquiridos e são provocados, por exemplo, por alterações nas valvas, ou seja, por pequenos orifícios no septo que separa o lado direito do lado esquerdo do coração, ou por comunicação entre a aorta e a artéria pulmonar.
Outra causa de sopro no coração é a febre reumática provocada por reação imunológica do organismo contra antígenos ou componentes do estreptococo, uma bactéria que, em geral, infecta a garganta.
Doenças degenerativas, que raramente se manifestam na infância, estão entre as causas do sopro cardíaco. Um exemplo é a coartação da aorta e a alteração da estrutura da valva aórtica que provoca calcificação e estenose nessa valva.
Diagnóstico
Na grande maioria das vezes, as características do som indicam que o sopro cardíaco é fisiológico. Há casos, porém, que exigem diagnóstico diferencial e é necessário encaminhar o portador para exames complementares, tais como eletrocardiograma, raios X de tórax e ecocardiograma. Este último fornece detalhes da anatomia do coração e informações sobre suas características funcionais.
Sintomas
Criança com sopro fisiológico não apresenta sintomas. Embora existam cardiopatias mais graves que não se manifestam por sopros no período neonatal, a presença de cianose (mãos, língua e lábios arroxeados) é sinal de que o sangue periférico circula com baixa oxigenação e requer atendimento médico imediato.
Certas doenças do coração, como a estenose da valva aórtica e a cardiopatia hipertrófica podem provocar desmaios conhecidos como síncopes, em decorrência da diminuição súbita do fluxo sangüíneo nos vasos da cabeça.
Tratamento
Crianças com sopro fisiológico têm coração absolutamente normal e são liberadas para levar a vida sem restrições. Para a grande maioria das cardiopatias congênitas, o tratamento é cirúrgico. Ele só não é indicado quando o defeito é leve e sem repercussão maior para o coração.
Se a gravidade da doença exigir, a cirurgia pode ser indicada também para recém-nascidos. O avanço da medicina fetal, nas máquinas de circulação extracorpórea e as UTIs cada vez mais equipadas permitiram tratar precocemente bebês que antes só podiam ser operados quando pesassem dez quilos.
Recomendações
• Não se apavore com o diagnóstico de sopro cardíaco no seu filho em idade pré-escolar. Esse sopro pode ser fisiológico e desaparecer espontaneamente. O mesmo acontece com pequenos sopros que os recém-nascidos apresentam e desaparecem em alguns dias depois do nascimento;
• Não imagine que seu filho entre dez e vinte anos é portador de uma cardiopatia grave se foi detectado um sopro cardíaco nessa fase. Estudo realizado em Belo Horizonte com 500 estudantes saudáveis mostrou que mais ou menos 30% deles eram portadores de sopros fisiológicos;
• Não se descuide do tratamento das amidalites. Não suspenda o antibiótico antes do prazo previsto pelo médico, mesmo que a febre e a dor de garganta tenham passado. Amidalites podem ser a causa de febre reumática responsável por lesões valvares importantes;
• Tenha confiança no restabelecimento de sua criança que vai passar por cirurgia cardíaca. O avanço técnico e os cuidados pós e pré-operatórios permitiram operar com sucesso crianças muito pequenas;
• Procure sem demora um médico se souber que seu filho desmaiou na escola ou quando você não estava em casa.
Tabagismo
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 segundos - 2 a 4 segundos mais rápido que a cocaína. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades serão menores a cada dia.
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco
• 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
• 5 vezes maior de sofrer infarto
• 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
• 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral
Se parar de fumar agora...
• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
• após 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou
Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o risco de se dar mal. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a vida!
Não tenha medo
Dos sintomas da síndrome de abstinência
O organismo volta a funcionar normalmente sem a presença de substâncias tóxicas e alguns fumantes podem apresentar (varia de fumante para fumante) sintomas de abstinência como fissura (vontade intensa de fumar) dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, alteração do sono, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas, quando se manifestam, duram de 1 a 2 semanas.
Da recaída
A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê várias chances a você... até conseguir. A maioria dos fumantes que deixaram de fumar fez em média 3 a 4 tentativas até parar definitivamente.
De engordar
Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso de até 2 kg, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos de baixa caloria, frutas, verduras, legumes etc. Prefira produtos diet / light e naturais. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro.
O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.
Escolha um método para deixar de fumar
Parada Imediata
Você marca uma data e nesse dia não fumará mais nenhum cigarro. Esta deve ser sempre sua primeira opção.
Parada Gradual
Você pode utilizar este método de duas formas:
Reduzindo o número de cigarros. Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.
no segundo - 25
no terceiro - 20
no quarto - 15
no quinto - 10
no sexto - 5
O sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.
Retardando a hora do primeiro cigarro
Por exemplo: no primeiro dia você começa a fumar às 9 horas,
no segundo às 11 horas,
no terceiro às 13 horas,
no quarto às 15 horas,
no quinto às 17 horas,
no sexto às 19 horas,
no sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros
A estratégia gradual não deve gastar mais de duas semanas para ser colocada em prática, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar. O mais importante é marcar uma data-alvo para que seja seu primeiro dia de ex-fumante. Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Todos os tipos de derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, etc) fazem mal à saúde. Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure orientação médica. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar.
Cuidado com as armadilhas
Nos momentos de stress
Procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas.
Sentindo vontade de fumar
A vontade de fumar não dura mais que alguns minutos. Nesses momentos, para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente que distraia sua atenção.
Exercícios de relaxamento
São um ótimo recurso saudável para relaxar. Faça a respiração profunda: respire fundo pelo nariz e vá contando até 6, depois deixe o ar sair lentamente pela boca até esvaziar totalmente os pulmões. Relaxamento muscular: estique os braços e pernas até sentir os músculos relaxarem.
Proteja-se ... após parar de fumar uma simples tragada pode levar você a uma recaída. Evite o primeiro cigarro e você estará evitando todos os outros!
Teste: Veja quanto você fuma
acesse: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=parar&link=teste.htm
Toxoplasmose
A toxoplasmose é um grave problema à saúde humana. Para pessoas com defesas imunológicas diminuídas, como transplantados, portadores de aids e doenças crônicas, a doença pode ser fatal.
O que é:
Doença transmitida aos seres humanos e a outros animais através das fezes do gato contaminadas pelo agente transmissor (um tipo de protozoário).
Transmissão:
O gato contrai a infecção ao comer carnes cruas, ratos ou pássaros contaminados. Outros animais se infectam alimentando-se de pastagens contaminadas pelas fezes.
Contágio indireto: acontece devido à ingestão de carne com o agente transmissor. O gado e o porco, por exemplo, podem se contaminar e transmitir a doença por meio da carne, quando consumida mal passada.
Contágio direto: pode ocorrer por meio da inalação do agente transmissor, presente no solo, alimentos, fezes e contato com gatos, pombos e roedores. Transfusão de sangue e transplante de pacientes contaminados podem transmitir a doença.
Sintomas:
No organismo humano, os protozoários se multiplicam e atacam todos os órgãos através do sangue, provocando infecção generalizada. Surgem deficiências neurológicas, inflamações nos olhos, complicações musculares, hepatites, pancreatites.
Toxoplasmose congênita:
Ocorre quando a gestante tem ou teve a doença, podendo transmiti-la ao recém-nascido. O bebê pode apresentar complicações, como: hidrocefalia, convulsões, atrofia cerebral, anemia, problemas no fígado e alterações oculares. Durante a gestação, a mulher deve fazer exames para detectar a doença e tratá-la, caso seja constatada.
Prevenção:
- evite comer alimentos crus; não prove a carne crua durante a preparação; coma verduras e legumes sempre bem lavados;
- congele a carne por 3 dias, a 15º negativos;
- lave bem as mãos após manipular carnes cruas e antes de comer; se estiver gestante, procure usar luvas;
- evite contato com gatos ou lave bem as mãos após isso ocorrer;
- mantenha seu gato bem alimentado para que ele não precise caçar para comer; nunca lhe dê carne crua; evite que ele ande pelas ruas. Se não for possível, ponha um pequeno chocalho no pescoço no animal para que ele não consiga “caçar”;
- a caixa de dejetos dos gatos deve ser renovada a cada 3 dias e colocada ao sol com freqüência;
- os cães também podem transmitir toxoplasmose ao sujarem o pelo no solo onde haja fezes de gato;
- evite acariciar cães que andem soltos;
- controle ratos e insetos como moscas, baratas e formigas, descartando corretamente o lixo doméstico e os dejetos das criações de animais;
- lave bem as mãos e as unhas após trabalhar na terra (horta ou jardim). Gestantes devem evitar essa atividade ou utilizar luvas;
- a água pode ser contaminada por fezes de gatos. Mantenha os reservatórios bem fechados e se a água não for tratada, deve ser fervida antes do consumo.
TPM
O transtorno disfórico pré menstrual ou - como é mais popularmente conhecido - a tensão pré menstrual (TPM) gera vários inconvenientes para as mulheres no dia-a-dia, afetando inclusive as relações afetivas e de trabalho.Os principais sinais da TPM são alterações físicas, mudanças de humor, inchaço e sensação de dor nas mamas e edemas nas pernas.
O tratamento varia de caso para caso. O ginecologista de sua confiança saberá prescrever a medicação correta para atenuar os sintomas da síndrome pré-menstrual, como é conhecida entre os médicos.Sugere-se alguns cuidados para amenizar os efeitos do problema: ginástica, boa ingestão de água e distância de cafeína, bebida alcoólica, banana, chocolate e doces em geral.
No entanto, os especialistas garantem,que só existe TPM quando o distúrbio acontece na segunda fase do ciclo, ou seja, até, mais ou menos, 10 dias antes da menstruação. Sendo assim, mulheres que estão fazendo uso de pílulas só podem tê-lo no intervalo entre uma cartela e outra e as que estão na menopausa ou que parecem sentir o mal estar durante todo mês estão, na verdade, com outro problema. Nestes casos, o melhor a fazer é procurar um especialista. Em algumas situações, a mulher pode ter um quadro de depressão ou síndrome do pânico e estar atribuindo o problema a TPM. Por isso, é importante que o ginecologista a examine e encaminhe para um profissional de saúde mental, se for necessário.
Este período do ciclo funciona para a mulher como uma espécie de lente de aumento, que apenas amplifica emoções e problemas que já existiam anteriormente. Existem mulheres que ficam deprimidas ou com sensibilidade exacerbada, mas a maioria delas lida bem com isso até porque é algo normal.
Caso os sintomas sejam realmente exagerados o ideal é procurar um especialista em saúde mental para resolvê-los, independente da TPM. No entanto, é necessário que as mulheres também tentem administrar seus limites para lidar com a alteração da melhor forma possível.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Transtorno obsessivo-compulsivo(TOC)
TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais” da Associação de Psiquiatria Americana, que se caracteriza pela presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Entende-se por obsessão pensamentos, idéias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira.
Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.
Classificação
Existem dois tipos de TOC:
a) transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com freqüência, mas não atrapalham a vida da pessoa;
b) transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.
Causas
As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema multifatorial. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade.
Sintomas
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa.
Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.
Freqüência
Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade.
Na infância, o distúrbio é mais freqüente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso e não-medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam.
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica.
É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.
Recomendações
• Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento;
• Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a freqüência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue;
• Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade;
• O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento;
• Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença.
Trombose
Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e pára, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.
Principais causas
·Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
·Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
·Terapia de reposição hormonal;
·Uso de anticoncepcionais;
·Varizes;
·Cirurgias;
·Cigarro.
Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Recomendações
·Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
·Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
·Beba álcool com parcimônia e moderação;
·Movimente-se. As conseqüências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
·Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
·Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
·Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.
Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.
Varizes:muito mais que uma questão estética
Varizes são veias dilatadas e deformadas, de coloração púrpuro-azulada, que surgem ao longo das pernas e podem causar dor e inchaço. Sua ocorrência é mais comum em pessoas que necessitam ficar em pé por longos períodos.As veias das pernas, que reconduzem o sangue ao coração após ter irrigado os membros inferiores, possuem válvulas cuja finalidade é impedir o retorno do sangue aos pés pela ação da gravidade. Às vezes, essas válvulas não funcionam com eficiência e o sangue empoça nas veias provocando deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele.
Nas mulheres, durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar.
Episódios de maior gravidade podem ocorrer tanto por dilatação das veias profundas quanto das superficiais. Nesses casos de insuficiência venosa, podem surgir edema persistente nos pés, úlceras nas pernas e alterações na pigmentação da pele.
Recomendações
Varizes não costumam provocar complicações mais graves. Nos casos mais sérios, entretanto, para evitar dores, inchaço e problemas de pele, alguns cuidados devem ser tomados:
Tratamento
Varizes superficiais podem ser facilmente reconhecidas observando-se a pessoa em pé. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica das veias comprometidas. O cirurgião faz diversas incisões, retira as veias afetadas e protege a(s) perna(s) com bandagens. O procedimento cirúrgico é rápido, o tempo de hospitalização é curto e a recuperação em casa pode durar algumas semanas.
Nos casos de varizes superficiais, é possível injetar drogas para necrosar as veias a fim de que não mais conduzam sangue. Esse procedimento requer normalmente duas ou três aplicações, mas não é indicado para o tratamento de varizes maiores nem para aquelas localizadas em veias profundas.
Seja qual for o tratamento adotado, é recomendável caminhar diariamente para estimular a circulação do sangue e o crescimento de novos vasos saudáveis.
Atenção
No caso de dor intensa e contínua, procure um médico imediatamente.
Vasectomia
O que é?
É um procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. A cirurgia interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos e conduzidos para os canais que desembocam na uretra, impedindo a gravidez.
Como é feita a vasectomia?
O médico aplica uma anestesia local e retira um fragmento de cada um dos dois canais que levam os espermatozóides dos testículos ao pênis. O procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há necessidade de internação hospitalar, podendo ser realizada no próprio consultório médico.
Obs.: Depois da cirurgia é fundamental permanecer utilizando um método anticoncepcional por 60 dias aproximadamente, pois alguns espermatozóides podem continuar vivos dentro do canal.Em poucos meses, porém, o sêmem (líquido que é ejaculado durante o ato sexual) não conterá mais espermatozóides, impossibilitando a gravidez.
Vantagens da vasectomia
- método seguro para evitar a gravidez;
- não é necessário utilizar pululas ou outros medicamentos;
- não é necessário interromper o ato sexual;
- cirurgia bem mais simples que a laqueadura de trompas feminina.
Vida sexual após a vasectomia
Muitos homens se recusam a fazer essa cirurgia porque imaginam que ela possa provocar distúrbios de ereção, no que estão completamente enganados. A vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem em seu desempenho sexual.
O corte do canal impede apenas a chegada dos espermatozóides até a uretra. O líquido produzido na próstata e na vesícula seminal continua sendo eliminado normalmente durante a ejaculação. Assim, não há interferência na função erétil ou na potência sexual; os nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela ereção do pênis não estão envolvidos na cirurgia de vasectomia.
Critérios para a realização da vasectomia
- ter no mínimo 25 anos de idade;
- ter no mínimo 2 filhos vivos;
- ter estabilidade conjugal (se estiver casado);
- haver comum acordo do casal;
- existir indicação psicológica e/ou social;
- em caso de pessoas absolutamente incapazes mediante laudo psicossocial e/ou médico, poderá ocorrer a esterilização com autorização judicial.
Verminose em crianças
Emagrecimento, anemia, falta de apetite, enjôo, vômitos, dor abdominal e diarréia. Se o seu filho tem estes sintomas é melhor redobrar a atenção: há possibilidade de que ele esteja com verminose. As verminoses detectadas com mais freqüência na população carioca são a ascaridíase – causada pelo Ascaris lumbricoides, vulgarmente conhecido como lombriga – e a oxiuríase, provocada pelo Enterobius vermicularis (oxiúro), caracterizada por coceira no ânus e na vulva.
Ambas são contraídas pela boca por meio da mão suja (da criança ou do responsável), de alimentos mal lavados e água não tratada. A pediatra afirma que, no Rio de Janeiro, são verificados com certa freqüência casos de infecção também por protozoários, seres microscópicos. Os mais comuns são a ameba e a giárdia. São contraídos da mesma forma que as verminoses.
O tratamento é feito por um pediatra, que prescreve os medicamentos apropriados para cada caso e cada criança. Geralmente, não há necessidade de restrição alimentar. No entanto, para que os medicamentos tenham efeito, é importante redobrar os cuidados individuais e coletivos com a higiene.
No primeiro caso, é necessário não esquecer de caprichar na hora do banho; lavar as mãos; cortar as unhas; usar roupas limpas; lavar bem frutas, legumes e verduras antes de comê-los; e beber sempre água filtrada. Se a água consumida não for de rede, é importante aprender a clorá-la. As complicações relacionadas a verminoses são desnutrição e obstrução intestinal.
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.