Por: Antônio Crispim/ O Liberal Regional

Fundada em 20 de março de 1927, a Santa Casa de Araçatuba recebe em torno de 2 mil pessoas por dia, dentre pacientes internos e externos e acompanhantes. Como forma de aperfeiçoar a política de humanização preconizada pelo Ministério da Saúde, a instituição, por meio do administrador Mauro Inácio da Silva, decidiu ampliar a participação de voluntários, através da regulamentação de grupos interessados em atuar em atividades diferenciadas junto aos pacientes.

O chamamento atraiu três novos grupos que após preencher os requisitos necessários e ter aprovados seus programas de trabalhos, passaram a somar com duas âncoras do voluntariado no hospital: Pastoral da Saúde e Campanha de Combate ao Câncer de Araçatuba. Agora, são mais de 130 pessoas que atuam nas várias alas de atendimento da Santa Casa de Araçatuba.

O trabalho é acompanhado pela Comissão de Voluntariado que é presidida pelo colaborador Gustavo Henrique Alves. Para o administrador da Santa Casa, Mauro Inácio da Silva, a atuação voluntária é muito importante, pois contribui para a proposta de humanização do atendimento. "Os voluntários atuam na humanização da relação hospital/ paciente. Eles motivam a saúde do paciente. É um aconchego no momento que o paciente está em debilidade", disse doutor, Mauro citando a importância de cada um dos grupos voluntários que atuam dentro da Santa Casa.

Para Gustavo Alves, ao regulamentar a atuação dos grupos voluntários, é possível até mesmo redirecionar serviços, para que não tenha duplicidade. Segundo ele, é possível usar esta força de vontade das pessoas em servir e propor ações. Hoje, os cinco grupos credenciados e que atuam na Santa Casa têm serviços diferenciados. Oferecem medicamentos, alimentos, conforto espiritual, recreação, lazer e música. Ainda há espaço para novos serviços.