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07/02/2009 - Ministério da Saúde adotará política especifica à Saúde do homem

 
O Ministério da Saúde deverá lançar no primeiro semestre deste ano, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.  Para a implementação da política, o Ministério da Saúde liberou aos Estados R$ 2,7 milhões para a criação das áreas técnicas de saúde do homem nas secretarias estaduais e capitais. São 53 secretarias já apoiadas. A política foi elaborada com a contribuição de mais de cem grupos organizados. A proposta esteve em consulta pública no ano passado e, agora, está em apreciação no Conselho Nacional de Saúde.
 
“A política envolve uma série de ações para a população masculina. O Ministério da Saúde quer, por meio desta medida, focalizar os problemas de saúde mais predominantes e as populações mais vulneráveis desse sexo”, afirma o ministro.
 
Para a política, estão previstas ações ainda neste ano, relacionada a atenção e promoção à saúde do homem. São elas:
 
1) Inserir a saúde do homem nos conteúdos de capacitação da especialização dos 32 mil médicos das Equipes de Saúde da Família (80% do total) e da educação à distância, por meio do TELESSAUDE, para diagnóstico de patologias e câncer do trato genital masculino;
 
2) Apoiar a implantação da política de atenção à saúde do homem nas secretarias estaduais e nas capitais a partir da pactuação na Comissão Intergestores Tripartite;
 
3) Lançar a Semana de Promoção da Saúde do Homem, em agosto deste ano, no Dia dos Pais;
 
4) Distribuir 26,1 milhões de cartilhas sobre prevenção, diagnóstico, tratamento de câncer e promoção da saúde;
 
5) Ampliar em 20% ao ano o número de consultas para diagnóstico de patologias do trato genital masculino e de cânceres de próstata, vesícula, uretra, bolsa escrotal, testículos e pênis;
 
6) Ampliar em 10% ao ano o número de cirurgias para as patologias e cânceres do trato genital masculino.
 
CIRURGIAS UROLÓGICAS - No final de dezembro de 2008,  o ministro anunciou reajustes de 10% a 30% em diversos procedimentos urológicos. A média de reajuste para serviços profissionais foi de 14%. Já para os procedimentos cirúrgicos os reajustes ficaram em 24% em média. 
 
Além disso, boa parte da demanda reprimida ou a fila de espera por cirurgias pode ser resolvida por meio dos projetos de cirurgias eletivas.  Atualmente existem 193 projetos nos estados e municípios para diversas áreas, alguns incluem cirurgias urológicas. “Serão realizadas 3,5 mil cirurgias. A SBU poderia ajudar os gestores a identificar essa demanda e construir os projetos”, destacou Beltrame.
 


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