Notícias


17/08/2012 - Mutirão realiza 47 cirurgias pediátricas

Malformações congênitas, fimoses, defeitos na parede abdominal e hérnias são alguns dos problemas comuns em até 30% dos recém-nascidos que podem ser diagnosticados durante ou após a gestação e necessitam, cedo ou tarde, de intervenção cirúrgica. Os avanços tecnológicos têm ajudado a medicina no diagnóstico precoce para corrigir malformações.

 

 

A segunda etapa do 6º Mutirão Nacional de Cirurgia Pediátrica foi realizada na semana passada na Santa Casa de Araçatuba através do SUS-Sistema Único de Saúde. O mutirão é promovido pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica e realizado em todo país. A primeira etapa ocorreu em abril com 37 procedimentos realizados. Na segunda, foram 10 procedimentos em 7 crianças. “O objetivo principal foi permitir o acesso mais rápido desses pacientes ao tratamento uma vez que a demanda é grande”, informou o cirurgião pediátrico Aimar Garcia Sanches um dos responsáveis pelo mutirão realizado na Santa Casa. A garnde demanda de cirurgias pediátricas eletivas no hospital é constante, pois é referência para 42 municípios da região em atendimentos de média e alta complexidade.

As cirurgias realizadas foram de pequeno e médio porte dentre as mais comuns entre crianças de 0 a 12 anos como, malformações testiculares, fimoses e defeitos de parede abdominal. De acordo com o médico a incidência das malformações é variável com o tipo de defeito a hérnia inguinal, por exemplo, pode ocorrer em 5% das crianças nascidas com mais de 38 semanas de gestação e pode chegar a 30 % em prematuros. “Com os avanços dos diagnósticos e meios terapêuticos temos obtido sucesso no tratamento da maioria das malformações congênitas”, informa o médico.

Para que a intervenção cirúrgica seja feita é levado em conta as condições físicas da criança como peso e as condições clínicas são avaliadas. O médico explica que cada caso tem suas peculiaridades e variáveis que necessitam ser consideradas antes do procedimento ser realizado. “Devemos intervir na evolução natural da doença somente quando esta intervenção traga benefício ao paciente” ressalta.

Ellem Roberta de Souza Cardoso é mãe de Diego Vinícius de Souza Cardoso de 8 anos, um dos pacientes atendidos no mutirão. Ela ficou ansiosa para saber o resultado da cirurgia que corrigiu uma malformação congênita descoberta há dois meses. “Foi bom ter descoberto isso e ter sido corrigido tão rápido”, disse.

EQUIPE

Participar do 6º Mutirão Nacional de Cirurgia Pediátrica foi possível graças aos esforços das equipes de enfermagem, anestesiologistas e médicos da especialidade. As cirurgias foram coordenadas pelos cirurgiões Hélio Mitidieri e Aimar Garcia Sanches. “Agradecemos a diretoria da Santa Casa e as equipes de enfermagem e anestesiologia pelo brilhante trabalho realizado” finaliza Sanches.

 

 

 

Compartilhe: