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19/01/2015 - Usina de oxigênio da Santa Casa é modelo para outros hospitais

Por: Thiago Esttefanato- O  Liberal Regional

A usina de oxigênio da Santa Casa de Araçatuba é modelo para outros hospitais do país. Gestores de unidades de saúde de várias partes do país e até da Angola já vieram conhecer o sistema que garante eficiência e economia.

Na sexta-feira (16), um grupo do Hospital Regional da Unimed de Fortaleza (CE), esteve no hospital, juntamente com representantes da empresa responsável pela montagem da usina, para conhecer o sistema.

De acordo com o diretor geral do hospital da Unimed cearense, o médico Francisco Rogério de Menezes, a quantidade de atendimentos realizados na unidade de saúde sob o seu comando se equipara á Santa Casa de Araçatuba. Em seu hospital ainda não há um sistema de fabricação de oxigênio. "Gastamos aproximadamente um milhão e meio de reais ao ano comprando oxigênio, com produção própria esse valor cairia para 300 mil reais", explicou Menezes.

Na Santa Casa de Araçatuba o custo de produção de oxigênio é estimado em R$ 400 mil ao ano, segundo o diretor clínico, Sérgio Smolentzov. "Temos uma economia com qualidade de 800 mil reais ao ano com produção própria", disse Smolentzov, garantindo que o custo do hospital seria de R$ 1,2 milhão ao comprar oxigênio médico de terceiros.

Em Araçatuba a usina de oxigênio foi montada pela empresa Dinatec em 2001. Desde então, essa mesma empresa é a responsável pelas constantes manutenções e atualização tecnológica dos componentes das máquinas.

USO DE OXIGÊNIO
A Santa Casa produz 100% de oxigênio e ar medicinal que são utilizados nos mais variados procedimentos realizados pelos setores intensivos, semi-intensivos, urgências, emergências e centro-cirúrgico.

A usina de oxigênio de Araçatuba produz 27 metros cúbicos por hora de oxigênio e 300 metros cúbicos por hora de ar medicinal.
A produção é suficiente para suprir 24 horas de atendimento hospitalar.

A usina processa o ar atmosférico captado por um compressor. Posteriormente, o ar é tratado através de um separador de condensados, peneira molecular e filtros especiais, que separam o oxigênio do nitrogênio, demais gases e partículas; drena a umidade e extrai odores.
A purificação precisa atingir os níveis mínimos (92%) exigidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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