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13/04/2018 - Curso de Enfermagem da Unip faz campanha sobre Epilepsia

 Alunos do curso de Enfermagem da Universidade Paulista UNIP realizaram no dia 28 de Março, a campanha Março Roxo, que orienta sobre a Epilepsia, doença neurológica que atinge a atividade das células nervosas no cérebro, causando convulsões. Os alunos distribuíram panfletos educativos e laços roxos, cor símbolo da campanha. 

O curso de enfermagem da universidade UNIP realiza frequentemente, atividade educativas sobre saúde e todas as ações são desenvolvidas na Santa Casa de Araçatuba para alcançar pacientes e acompanhantes.

A doença
O Dia Municipal da Epilepsia é celebrado anualmente no dia 26 de março. O objetivo é conscientizar a população e acabar com o preconceito. A Epilepsia é um distúrbio do cérebro, não transmissível, em que as atividades das células nervosas são perturbadas. Isso causa uma atividade excessiva e anormal nas células cerebrais, gerando crises epilépticas.
 
Quando este distúrbio ocorre, o cérebro interrompe temporariamente sua função habitual e produz manifestações involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e na sensibilidade do indivíduo.
 
A epilepsia se manifesta por crises repetidas e há mais de um tipo de crise epiléptica. Portanto, qualquer pessoa pode passar por uma crise epiléptica isolada, o que não significa necessariamente que esta pessoa sofra da doença.
 
Crises epilépticas isoladas podem ser desencadeadas por diversos motivos, alguns deles são:
 
Súbitas mudanças de intensidade luminosa;
Consumo excessivo de álcool;
Febre alta;
Ansiedade;
Cansaço;
Uso de algumas drogas e medicamentos;
Distúrbios metabólicos;
Traumatismo craniano;
Algumas doenças como meningite, AVC e neurocisticercose.
 
A Epilepsia é mais comum e frequente do que imaginamos, já que entre cada cem pessoas, uma ou duas têm a doença. Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham epilepsia ativa, indivíduos que estão em tratamento ou tenham tido crises no último ano, em todo o mundo. E no Brasil, 1,3% da população sofre da doença, sendo 50% desta porcentagem, crianças.
 
A maioria dos casos de epilepsia se inicia na infância ou na adolescência. Este fato favorece aos diagnósticos precoces, pois quanto mais cedo se estabelece um tratamento, mais fácil ameniza-se os sintomas.
 
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