A Santa Casa possui hoje plena conexão entre os serviços de medicina diagnóstica e as demais áreas do hospital. Os resultados dos exames são liberados em rede, por meio do programa MV 2000, que gerencia o fluxo e disponibiliza as informações, imediatamente após a conclusão dos procedimentos  realizados pelas unidades diagnósticas, a todos os setores, das enfermarias ao centro cirúrgico.

Assim, os dados são repassados com rapidez via on-line aos profissionais da Unidade de Urgência/Emergência, alas de internação, consultórios, centro cirúrgico e demais áreas de procedimentos médicos do hospital.

 

Interligado, o sistema garante agilidade e precisão na hora de identificar as patologias ou traumas dos pacientes. Mas, mais do que isso. Há ainda um inter-relacionamento entre o corpo clínico e as especialidades de Medicina Diagnóstica, formada pelo Diagnóstico por Imagem, Medicina Nuclear, Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Citopatológica e Endoscopia, o que favorece e muito o paciente. Isso porque permite a troca de informações entre o médico responsável pelo caso e os especialistas da área de diagnóstico.

 

“Esta interligação possibilita a discussão dos casos  em prol do diagnóstico final e da conduta que será adotada pelo clinico ou o cirurgião”, afirma o radiologista Luiz Antonio Riani, um dos sócios da Tomoson, grupo que gerencia e operacionaliza a Unidade de Diagnóstico por Imagem na Santa Casa de Araçatuba.   O Diagnóstico por Imagem o auxilia e o direciona em seu trabalho, sendo uma ferramenta imprescindível para o clínico e para o cirurgião.

 

Na Santa Casa, são atendidos 8 mil pacientes por mês no setor de Diagnóstico por Imagem, dos quais 85% são do. O restante é de convênios privados e pacientes particulares. Levando em conta que alguns pacientes fazem dois ou três procedimentos, o número ultrapassa os 10 mil exames mensais. Por ano, são perto de 100 mil pacientes atendidos.

 

Do total de exames realizados, em torno de 60% são de Raio X. Os demais são divididos entre ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Os equipamentos são adequados para atender a demanda do hospital, com alta tecnologia em quase todos os ramos da medicina de apoio e diagnóstico. As especialidades com maior demanda são ortopedia, neurologia, clínica e cirurgia geral, cirurgia torácica e oncologia.  “Hoje, nenhuma especialidade sobrevive sem o diagnóstico por imagem”, afirma Riani.

 

Na Santa Casa, a Tomoson possui uma equipe de quatro médicos na área de radiologia.  O setor possui dois tomógrafos; um ultrassom que trabalha 24 horas e atende toda a demanda de pacientes internados, de pronto atendimento e alguns externos; um aparelho de ressonância magnética e cinco equipamentos de raio X, que têm grande rotatividade.