A Santa Casa de Araçatuba instalou ralos protetores sob as grelhas e porta-grelhas de saídas de água para esgotos em toda a extensão do subsolo, área que onde estão instalados o Serviço de Urgência e Emergência, Serviço de Ortopedia, Unidade de Diagnóstico por Imagem, Central de Regulação de Serviços de Saúde e Ambulatório de Especialidades Médicas. Repartições do entorno do subsolo, como por exemplo, a Central de Radioterapia e o Centro de Tratamento Oncológico também estão incluídas.
A medida visa eliminar a entrada de escorpiões nestas repartições, através das redes de esgoto interna do hospital e as de todo o entorno externo, da qual o subsolo do prédio principal está próximo.Nesta primeira etapa foram instalados 50 ralos protetores.
O dispositivo possui tela plástica que favorece o escoamento de água mas faz contenção à entrada de pragas urbanas, como, baratas, escorpiões, lacraias, ratos e outros, que utilizam os tubos de esgoto para entrar nos ambientes. O modelo utilizado no hospital também é dotado de abertura especifica para evitar a procriação de larvas do mosquito transmissor da Dengue e outras doenças consideradas endêmicas na região.
A providência foi solicitada pela direção Clínica da Santa Casa de Araçatuba após o registro de aparecimento de escorpiões no Serviço de Urgência e Emergência. “Infelizmente a cidade registra forte infestação de escorpiões em todas as regiões e no prédio do hospital não está imune ao aparecimento do aracnídeo. Mas estamos fazendo a nossa parte para conter o avanço”, afirmou o diretor clínico, Giulio Stanco Coscina Neto. De janeiro a meados de março foram registrados 210 casos de ataques de escorpiões às pessoas.
A instalação dos ralos protetores faz parte do programa de controle de pragas urbanas que a Santa Casa de Araçatuba realiza mensalmente. “As ações incluem limpeza permanente de todos os ambientes do hospital e aplicação de inseticidas contra insetos em geral que causam doenças em especial, baratas que são fonte de alimento para os escorpiões”, informa Luiz Cláudio Moreira, responsável pela Gestão de Apoio. Para ele, os ralos vão potencializar todas as ações que são realizadas.
A direção clínica da Santa Casa pretende instalar ralos protetores em outras áreas do hospital, com prioridade para as áreas de subsolo e térreo. “Mas, não está descartada t a inclusão de pavimentos superiores, pois os escorpiões também podem escalar paredes em busca de alimento”, explica o diretor clinico Giulio Coscina.
Levantamento realizado pela Gestão de Apoio indica a necessidade de instalação de aproximadamente 300 ralos protetores em áreas diversas da Santa Casa. Cada equipamento custa R$ 9,30.