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30/01/2017 - Hospital já recebeu mais de R$ 10 mi em obras

Toda mudança conceitual exige mudança estrutural. Como um hospital de referência regional, a Santa Casa teve um aumento significativo em suas demandas de atendimento e de especialidades nos últimos anos. Para acompanhar esta realidade, a direção da instituição tem investido continuamente para ampliar e revitalizar vários setores do prédio principal, cuja construção foi iniciada em 1958 (os três primeiros andares) e concluída no início da década de 70.
 
Decorridos 58 anos, novas necessidades se impõem para o funcionamento pleno do hospital. Para atendê-las, foi realizado, de 2013 para cá, um conjunto de 36 obras de pequeno, médio e grande portes. O investimento aproximado é de R$ 10 milhões, boa parte dos quais financiados pelo Governo do Estado de São Paulo.
 
A construção do Hospital do Rim lidera em volume financeiro, dimensões físicas e tecnologia dos equipamentos. A obra e equipamentação custaram R$ 6 milhões e foram autorizadas e financiadas pela Secretaria Estadual de Saúde, para solucionar o aumento da demanda por tratamentos da especialidade de nefrologia. A estrutura permite, ainda, viabilizar o projeto da direção do hospital para incorporar excelência aos tratamentos dialíticos e conquistar avanços, como por exemplo, a realização de transplantes renais, que em futuro breve deverá integrar a grade dos procedimentos de alta complexidade realizados no hospital.
 
Paralelamente, a Santa Casa investiu para integrar todos os fluxos de dados entre os setores e os processos hospitalares e ancorou uma mudança que desencadeou uma série de reformas físicas. Implantou o MV Hospitalar, um sistema que gerencia informações clínicas, assistenciais, administrativas, financeiras e estratégicas, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhor atendimento aos pacientes.  
O hospital também ampliou a Unidade de Tecnologia da Informação e modernizou a rede de informática de todos os setores.
 
Consequentemente, foram necessárias ampliações e revitalização da estrutura física de vários setores, como a Central de Digitalização do Serviço de Atendimento Médico e Estatística (Same), Departamento Financeiro, Departamento de Recursos Humanos, Departamento de Compras, dentre outros.
 
O plano de obras permitiu a conexão entre as Unidades de Urgência e Emergência, Diagnóstico Por Imagem e o Serviço de Ortopedia. As duas últimas foram instaladas no subsolo, onde também passaram a funcionar dois setores que absorvem praticamente o mesmo fluxo de pacientes internos e externos: o Ambulatório de Especialidades Médicas e a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde.
 
Elevadores
O sistema de elevadores que servem as várias alas do hospital foi reformado e ampliado. Com investimentos de aproximadamente R$ 500 mil, a direção da Santa Casa substituiu a mecânica, reformou as cabines, que ganharam revestimento de aço inox, e reprogramou a função de cada elevador em relação às diversas demandas que utilizam o sistema para chegar aos seis andares do prédio principal e da torre nova.
Com as mudanças, o subsolo das imediações da entrada do Pronto-Socorro passou a dispor de elevador exclusivo para emergências. O acesso através da portaria principal conta agora com dois elevadores de serviço e dois sociais, incluindo o existente na torre nova. 
 
Cara Nova
Os investimentos também possibilitaram que a Santa Casa ficasse de cara nova. A fachada do prédio principal foi revitalizada pela primeira vez, desde a sua construção, ocorrida há quase 50 anos. A ação do tempo corroeu boa parte das pastilhas utilizadas no revestimento das paredes. A solução encontrada foi lavá-las e revesti-las com tinta látex. 
A restauração da pintura dos 11.845 metros quadrados do prédio principal, cuja frente está voltada para a Rua Tiradentes, e a do prédio que originou o complexo hospitalar, com fachada para a Rua Floriano Peixoto, custaram R$ 115 mil. O investimento também incluiu a retirada, limpeza e recolocação dos brises, além da substituição de parte das janelas.
 
Painel
Até o painel sacro, cartão-postal da Santa Casa de Araçatuba, criado sobre azulejos pintados à mão pela freira Laurinda Paulin, foi restaurado.  A obra realizada possivelmente no início da década de 60, pela apóstola da Ordem do Sagrado Coração de Jesus, havia perdido vários azulejos, tinha rachaduras e infiltrações visíveis. A recuperação foi executada pela Rose Fávero Recuperação de Artes Sacras, ao custo de R$ 17 mil, patrocinados por três empresas parceiras da Santa Casa: Dimen, Instituto de Patologia de Araçatuba e Nova Imagem.
 
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