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08/12/2008 - Neonatal também está na nova torre

Há seis meses, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal  passou a  funcionar em uma ala  do sexto andar da nova torre da Santa Casa de Araçatuba. São quase 450 metros quadrados de área construída, divididos em recepção, sala para procedimentos da medicina intensivista e repartições de apoio.  Anteriormente a UTI Neonatal funcionava em uma área de170 metros quadrados, localizada no terceiro andar da torre principal da Santa Casa.

Além demais espaço para atendimento e modernidade que favorece os procedimentos, a unidade recebeu novos monitores e incubadoras e outros instrumentos necessários à precisão dos procedimentos.
A UTI Neonatal Neonatal atende neonatos com patologias que exigem terapias intensivas. O hospital também mantém berçário patológico direcionado às internações de recém-nascidos com patologias que não requerem atenção de UTI.

“Conheço muitas UTIs de hospitais públicos e posso garantir que a da Santa Casa de Araçatuba se equipara às boas unidades que se destacam pela estrutura física, equipamentos, capacitação dos profissionais e qualidade de atendimento”, compara o pediatra intensivista, Luís César Gabas. Ele coordena a equipe médica formada por 9 pediatras intensivistas que atuam nos plantões, perfazendo 24 horas de atendimento ininterrupto.

Ao todo são 12 leitos disponibilizados à recém nascidos e crianças até 12 anos. Porém a demanda diária por vagas supera a quantidade de leitos existentes.  A Santa Casa de Araçatuba é referência regional em atendimentos de alta complexidade neonatal e pediátrica. O coordenador da UTI Neonatal, no entanto, defende a atual quantidade de leitos oferecidos pelo hospital. “Nosso índice de casos graves é muito grande. Isso exige dedicação maior do médico e equipe de enfermagem. Uma quantidade maior de leitos comprometeria a dinâmica”, explica Gabas.

O tempo médio de internação é de 10 dias. “Mas, recebemos muitos casos graves, que necessitam de internações por períodos que variam de 30 a 40 dias”, relata o intensivista.  A prematuridade lidera as internações. Luís César Gabas, associa a expressiva quantidade deste tipo de caso à “gravidez na adolescência, gestantes com pré-natal deficitário e mães usuárias de drogas”. Outros casos comuns na rotina de atendimentos prestados pela UTI Neonatal são de infecções, pneumonias e acidentes

“Mas, apesar da complexidade dos casos, graças a Deus, registramos um índice satisfatório de recuperação”, finaliza o coordenador da UTI Neonatal.

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