De acordo com  Fábio José Blaya Martinez, gerente administrativo da Santa Casa, “mais que uma tendência do ambiente hospitalar, saber tratar  bem o paciente é um diferencial; as instituições que insistirem  em identificar  o paciente como um número, não sobreviverão”. 

Para atingir o grau de excelência em humanização o CIH tem realizado treinamentos e palestras com os colaboradores. Estas reuniões preconizam a melhora do atendimento humanizado e exercitam os colaboradores ao acolhimento, abordagem orientação e acompanhamento dos pacientes e seus cuidadores.

 

“Todos têm a ganhar com isso, especialmente os pacientes. Pela própria situação em que se encontra, o paciente é fragilizado, carente e cada detalhe da relação do profissional de saúde com ele é de extrema importância para sua recuperação. Está mais do que comprovado que o paciente sente mais confiante, mais envolvido, mais cuidado quando ele é visto e tratado com uma pessoa e não como uma senha ou um número”, define Blya.

 

De acordo com Nei Marinho, médico e diretor geral do Hospital São Paulo, o tratamento humanizado e personalizado têm impacto positivo sobre o quadro clínico do paciente, e colaboram para a  evolução satisfatória. O diretor deixa claro que “ as alterações emocionais também afetam o aspecto fisiológico”. Marinho lembra  a definição da palavra saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), como: o estado de completo bem estar físico, mental e social, cabe a nós profissionais da área contribuir para que esta condição seja atingida plenamente. 

 

“Humanizar não diz respeito apenas ao trato do paciente. Refere-se também a todas as pessoas que entram em contato com ele: sejam médicos, enfermeiros, atendentes, nutricionistas, pessoal do corpo administrativo, enfim, todos que fazem parte da equipe do hospital. A humanização hospitalar é um trabalho fundamental e necessário”, finaliza o gerente administrativo da Santa Casa.